Arquivos Curiosidades e Dicas - Deguste Melhor http://degustemelhor.com/curiosidades-e-dicas/ Aprenda a Degustar Vinhos da Maneira Correta Thu, 17 Oct 2024 20:44:17 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.1 https://degustemelhor.com/wp-content/uploads/2022/10/cropped-logo-deguste-melhor-icone-32x32.png Arquivos Curiosidades e Dicas - Deguste Melhor http://degustemelhor.com/curiosidades-e-dicas/ 32 32 8 curiosidades sobre o vinho Barolo que todo amante de vinho deveria saber https://degustemelhor.com/curiosidades-sobre-o-vinho-barolo/ https://degustemelhor.com/curiosidades-sobre-o-vinho-barolo/#respond Thu, 10 Oct 2024 22:24:22 +0000 https://degustemelhor.com/?p=16806 O vinho Barolo é muito mais do que uma simples bebida; ele é uma verdadeira lenda engarrafada, com…

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O vinho Barolo é muito mais do que uma simples bebida; ele é uma verdadeira lenda engarrafada, com uma história rica e uma tradição que atravessa gerações. Produzido exclusivamente na deslumbrante região italiana do Langhe, no Piemonte, o Barolo conquistou o mundo não apenas pela sua complexidade e elegância, mas também pelas narrativas que cercam cada taça. Esse vinho singular, conhecido como o “Rei dos Vinhos”, é resultado da emblemática uva Nebbiolo, que empresta ao Barolo suas características marcantes e inconfundíveis.

De um vinho adocicado no passado a um dos mais prestigiados e desejados vinhos tintos do mundo, o Barolo carrega histórias de realeza, batalhas entre tradições e modernidade, além de um lugar único no cenário vitivinícola global. Sua trajetória é um reflexo não apenas das mãos habilidosas que o produzem, mas também da cultura rica e do terroir especial que o moldam.

Se você já se encantou pela magia de um bom vinho, prepare-se para se apaixonar pelo Barolo. Mais do que uma bebida, ele é uma viagem no tempo, uma celebração à tradição e um símbolo de excelência. Continue lendo e descubra oito curiosidades sobre o vinho Barolo que o tornam uma joia incomparável do mundo dos vinhos.


1. O Barolo já foi um vinho doce, similar ao Vinho do Porto

Hoje, o Barolo é conhecido por ser um vinho seco, alcoólico, com bastante potência e taninos firmes, mas nem sempre foi assim. Nos séculos XVIII e XIX, o Barolo era originalmente um vinho doce. Isso ocorria porque a sua fermentação era interrompida pelo frio do inverno, antes que todo o açúcar fosse transformado em álcool. O resultado era um vinho adocicado, similar ao Vinho do Porto. Foi apenas na metade do século XIX que o Barolo se tornou seco, graças à intervenção de Giulia Falletti, a Marquesa de Barolo, e do enólogo francês Louis Oudart, que introduziram novas adegas na região e técnicas de vinificação mais eficientes.


2. Thomas Jefferson, terceiro presidente dos Estados Unidos, era um grande apreciador de Barolo

Um apaixonado por vinhos, o terceiro presidente dos Estados Unidos, Thomas Jefferson, foi um dos primeiros americanos a reconhecer a qualidade do vinho Barolo. Em uma época em que os vinhos europeus eram símbolo de sofisticação, Jefferson elogiava os vinhos da região do Piemonte. Embora ele tenha descrito o vinho da uva Nebbiolo como um vinho com “a mesma doçura e perfil do Vinho Madeira”, ou seja, doce e robusto, a menção de Barolo em seus registros é um dos primeiros indícios do apreço internacional que o vinho começaria a receber.


3. Barolo ganhou o título de “Vinho dos Reis” graças à última Marquesa de Barolo, Giulia Falletti

O apelido “O Rei dos Vinhos e o Vinho dos Reis” surgiu no século XIX, quando a Marquesa de Barolo, Giulia Falletti, desempenhou um papel fundamental na promoção do vinho Barolo entre a nobreza europeia. Após as melhorias feitas por ela nas adegas e nas técnicas de vinificação do Barolo, Giulia enviava garrafas do vinho diretamente à corte de Savóia, onde o rei Carlo Alberto se apaixonou pela bebida. Sua influência ajudou a elevar o status do vinho, e o Barolo tornou-se rapidamente o favorito entre os monarcas italianos e outros membros da aristocracia.


4. Barolo foi um dos três vinhos italianos a receber a primeira certificação DOCG

Em 1980, o Barolo foi um dos três primeiros vinhos italianos a receber a cobiçada certificação DOCG (Denominazione di Origine Controllata e Garantita), a mais alta categoria de qualidade na Itália. Essa certificação foi uma conquista importante para o Barolo, pois reconheceu oficialmente a excelência e a tradição desse vinho. Os rigorosos critérios que acompanham a DOCG asseguram que a qualidade e autenticidade do Barolo sejam preservadas, desde o vinhedo até a garrafa.


5. “Nebbiolo” – a uva que faz o vinho Barolo – tem seu nome derivado da palavra italiana “nebbia”, que significa “neblina”

O nome Nebbiolo, a uva que dá vida ao Barolo, deriva da palavra italiana “nebbia”, que significa “neblina”. Esse nome remete às colinas cobertas de neblina do Piemonte, onde a Nebbiolo é colhida no final do outono, muitas vezes cercada por densas brumas. Outra explicação possível para o nome é a fina camada de cera que se forma nas cascas das uvas durante o estágio de maturação, lembrando uma névoa delicada. De qualquer forma, a Nebbiolo e o mistério da neblina estão profundamente entrelaçados na identidade desse vinho.


6. A cor pálida do vinho Barolo nos engana, pois não dá nenhuma pista da sua intensidade

Uma das características mais intrigantes do Barolo é sua cor. Ao contrário do que se espera de um vinho tão potente, sua tonalidade é surpreendentemente clara, com um vermelho-granada pálido que se aproxima do laranja conforme envelhece. Esse contraste visual engana muitos apreciadores de vinho inexperientes, que podem subestimar sua força. Apesar da aparência suave, o Barolo é cheio de taninos, acidez e complexidade, com uma intensidade que desafia sua cor delicada.


7. Nos anos 80, produtores de Barolo iniciaram um conflito ideológico dando início às “Guerras de Barolo”

Nas décadas de 1980 e 1990, o mundo do Barolo foi palco das chamadas “Guerras de Barolo”, um conflito ideológico entre dois grupos de produtores: os modernistas e os tradicionalistas. Os tradicionalistas defendiam métodos ancestrais, como a fermentação longa e o envelhecimento em grandes bottis velhos de madeira, o que resultava em vinhos mais austeros, de longa guarda, sem a interferência dos aromas e sabores do carvalho. Já os modernistas adotaram técnicas mais inovadoras, como o uso de barricas pequenas de carvalho francês, que suavizavam os taninos e a acidez, e tornavam os vinhos mais acessíveis em menos tempo. Hoje, há uma coexistência pacífica, com muitos produtores combinando o melhor de ambos os mundos, resultando em Barolos tanto clássicos quanto contemporâneos.


8. O vinho Barolo é tão icônico que até virou filme em 2014: Barolo Boys – The Story of a Revolution

Os “Barolo Boys” foram um grupo de jovens produtores que, durante as “Guerras de Barolo” nas décadas de 1980 e 1990, revolucionaram a produção do vinho Barolo. Liderados por nomes como Elio Altare e Roberto Voerzio, eles desafiavam as normas da produção tradicional, introduzindo técnicas mais modernas, como o uso de barricas pequenas e uma fermentação mais curta. Seu objetivo era tornar o Barolo mais acessível e reconhecido internacionalmente. Graças aos Barolo Boys, o vinho ganhou notoriedade global e conquistou um novo público, sem perder sua essência piemontesa. Esse movimento foi tão marcante que até virou filme em 2014: Barolo Boys – The Story of a Revolution.

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Conheça o Novo Site da Vinícola Lidio Carraro e Fique Por Dentro de Todas as Novidades e Lançamentos de Vinhos e Espumantes https://degustemelhor.com/conheca-o-novo-site-da-vinicola-lidio-carraro/ https://degustemelhor.com/conheca-o-novo-site-da-vinicola-lidio-carraro/#respond Wed, 29 Aug 2018 02:29:10 +0000 https://vidaevinho.com/?p=15074 A Lidio Carraro é uma das vinícolas nacionais mais apreciadas pelo Vida & Vinho. Em nossa primeira viagem ao Vale…

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novo-site-vinicola-lidio-carraro

Lidio Carraro é uma das vinícolas nacionais mais apreciadas pelo Vida & Vinho.

Em nossa primeira viagem ao Vale dos Vinhedos, que você pode relembrar clicando aqui, fizemos questão de conhecê-la, e ficamos muito satisfeitos com o atendimento e, claro, com os maravilhosos vinhos que provamos.

Hoje, viemos aqui não para falar de seus vinhos de conceito purista, mas, do seu novo site – www.lidiocarraro.com, que foi totalmente reformulado para apresentar seus premiados vinhos e espumantes ao mundo.

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Com design moderno e responsivo – isto é, que adapta seu conteúdo para qualquer tamanho de tela (computadores, celulares e tablets) – o novo site da Lidio Carraro é totalmente focado na experiência dos leitores, e busca traduzir a essência da vinícola e de seus vinhos.

Ao acessar o novo site você pode conhecer um pouco da história da família Carraro, da vinícola, e compreender o chamado “Conceito Purista” de elaboração dos vinhos, onde todo o processo é conduzido com o mínimo de interferência e o máximo respeito à expressão natural das uvas e do terroir de origem.

novo-site-vinicola-lidio-carraro-02

Se você já conhece a Lidio Carraro e seus vinhos, vale a visita ao novo site para explorar os novos conteúdos e ficar por dentro de todas as novidades e lançamentos de vinhos e espumantes.

Se você ainda não conhece, acesse agora www.lidiocarraro.com e faça como a gente: agende sua visita para descobrir uma vinícola com um conceito único e realizar uma degustação personalizada com vinhos premiados em todo o mundo.


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Viagens, Vinhos, História – Um Guia Para Programar Melhor Suas Viagens Para as Regiões Vinícolas https://degustemelhor.com/viagens-vinhos-historia-guia-de-viagens-para-regioes-vinicolas/ https://degustemelhor.com/viagens-vinhos-historia-guia-de-viagens-para-regioes-vinicolas/#comments Mon, 20 Nov 2017 18:12:57 +0000 https://vidaevinho.com/?p=15004 Se você, assim como eu, aprecia um bom vinho, ama viajar e conhecer lugares novos, e fica encantado…

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livro viagens vinhos historia capa

Se você, assim como eu, aprecia um bom vinho, ama viajar e conhecer lugares novos, e fica encantado com lindas paisagens naturais, comece desde já a preparar sua próxima viagem para uma região vinícola.

Passear pelos vinhedos, ver de perto a produção do vinho, conversar com os produtores e, é claro, provar os melhores vinhos que cada região tem a oferecer, é uma experiência magnífica!

Mas, como toda viagem, para que seja proveitosa e inesquecível, é preciso antes fazer uma boa programação.

E como fazer esta programação?

O que é fundamental saber antes de visitar uma região vinícola?

As respostas estão no recém lançado guia Viagens, Vinhos, História – escrito pelo administrador, empreendedor, blogueiro e amante dos vinhos: Milton Mira de Assumpção Filho, publicado pela editora M. Books, que gentilmente enviou um exemplar para avaliação do Blog Vida & Vinho.

Interior do livro viagens vinhos historia
Viagens, Vinhos, História traz quase 500 páginas com informações relevantes para você programar sua viagem para as principais regiões vinícolas.

O guia de 480 páginas é sobre viagens com foco em regiões vinícolas da Argentina, Brasil, Chile, França, Italia e Portugal – lugares onde os brasileiros habitualmente vão para visitar vinícolas e degustar vinhos.

Tem um capítulo muito interessante sobre Bento Gonçalves, no sul do país, onde fica o famoso Vale dos Vinhedos, região em que fiz um maravilhoso tour por 10 incríveis vinícolas – e você pode ler todos os detalhes clicando aqui.

Lendo o capítulo, bateu aquela saudade gostosa das tardes em que passei pelas vinícolas Don Laurindo, Pizzato, Casa Valduga, Lidio Carraro, Marco Luigi, entre muitas outras citadas no guia.

livro viagens vinhos historia brasil
O guia traz um capítulo especial sobre as principais vinícolas das regiões de Garibaldi e Bento Gonçalves, no sul do Brasil.

Durante a leitura do guia Viagens, Vinhos, História, é possível saber em detalhes:

⦁ Como escolher a região a ser visitada.
⦁ Como programar a melhor época para visitar.
⦁ Como escolher a vinícola a ser visitada.
⦁ Como contatar e marcar as visitas às vinícolas.
⦁ Como escolher visitas privadas ou em grupos.
⦁ Quantas visitas ou degustações você deve ou pode fazer por dia.

Também tem uma parte muito valiosa do guia chamada ‘outros destinos’, que fala sobre regiões e cidades que podem fazer parte de uma viagem mais ampla, onde o destaque fica para incríveis lugares para se conhecer na Alemanha, Hungria, Peru e República Tcheca.

O autor Milton Assumpção reuniu neste trabalho, informações detalhadas de suas viagens por diversas regiões do mundo, com incríveis histórias, curiosidades e muitas fotos.

Descubra o terroir de cada região, as uvas dominantes, a descrição das visitas às vinícolas, como programar as visitas, vinhos das regiões, onde se hospedar e outras recomendações.

livro viagens vinhos historia outros destinos
No capítulo ‘Outros destinos”, dicas de lugares fantásticos para conhecer na Alemanha, Hungria, Peru e República Tcheca.

Finalizando minha recomendação deste valioso trabalho, cito uma frase do prefário do guia, escrita por José Bonifácio de Oliveira Sobrinho:

“É essencial ir aos locais onde nasceram os vinhos, conhecer a região e a história de cada um no próprio berço.”

Compartilho deste pensamento e acredito que, com este guia, ficará muito mais fácil programar minhas próximas viagens à regiões vinícolas.


Viagens, Vinhos, História

Autor: Milton Mira de Assumpção Filho
Áreas de interesse: Turismo, História, Vinhos
Páginas: 480
Formato: 12,5 x 21,5 cm
Preço: R$ 89,00
ISBN: 978-85-7680-297-6
EAN: 978-85-7680-297-6

Acesse o site da editora M. Books e saiba onde comprar.


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Espumante no Fundo do Mar: Vinícola Miolo Imerge 500 Garrafas do Seu Cuveé Tradition Brut em Águas Francesas https://degustemelhor.com/vinicola-miolo-imerge-500-garrafas-do-seu-cuvee-tradition-brut/ https://degustemelhor.com/vinicola-miolo-imerge-500-garrafas-do-seu-cuvee-tradition-brut/#respond Fri, 17 Feb 2017 17:43:51 +0000 https://vidaevinho.com/?p=14569 Imergir garrafas de vinhos e espumantes está se tornando uma prática cada vez mais comum. Testes realizados por…

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espumante submerso miolo

Imergir garrafas de vinhos e espumantes está se tornando uma prática cada vez mais comum.

Testes realizados por diversas empresas que envelhecem seus vinhos em caves submarinas, mostram que a bebida que permanece no fundo do oceano adquire novos aromas, sabores e complexidade.

Recentemente, a Miolo, tradicional vinícola do Vale dos Vinhedos, chegou à marca de 100 mil garrafas vendidas de seu espumante Miolo Cuvée Tradition Brut, no mercado exterior.

Para comemorar as vendas do produto mais exportado da empresa, o grupo decidiu realizar a imersão de um lote de 500 garrafas do espumante no mar da província de Bretagne, no Atlântico Norte, na França. barco levando espumante miolo

Com a ajuda de uma empresa francesa especializada em imersão de garrafas, foram criadas caves submarinas com as condições ideais para a estabilização e envelhecimento dos vinhos: escuridão, umidade e temperatura constante.

Adriano Miolo, superintendente da marca, conta que em testes laboratoriais e degustações, frequentemente realizados para o acompanhamento das mudanças causadas no espumante através da imersão, foram percebidos 10 vezes mais compostos moleculares do que os envelhecidos pelo método tradicional. Estes compostos são responsáveis pela formação de aromas e complexidade do vinho.

Com o feito, a Miolo tornou-se a primeira empresa brasileira a imergir seus espumantes em caves submarinas, seguindo a prática já adotada por algumas vinícolas norte-americanas (relembre a publicação sobre o vinho Aquaoir) e européias.

As garrafas do Miolo Cuvée Tradition Brut ficarão submersas até novembro de 2017, onde serão retiradas e comercializadas no Brasil e na França em uma edição especial.

O espumante é elaborado através do método tradicional (com a segunda fermentação na própria garrafa), com as uvas Pinot Noir e Chardonnay, no Vale dos Vinhedos, Rio Grande do Sul.


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7 Lindos Enfeites de Natal Feitos com Rolhas de Vinho: Inspire-se com Estas Ideias e Deixe Sua Noite de Natal Ainda Mais Especial https://degustemelhor.com/enfeites-de-natal-feitos-com-rolhas-de-vinho/ https://degustemelhor.com/enfeites-de-natal-feitos-com-rolhas-de-vinho/#comments Thu, 17 Nov 2016 14:08:08 +0000 https://vidaevinho.com/?p=13888 O natal está chegando e já é hora de começar a pensar nos presentes e na decoração para…

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Enfeites de natal feitos com rolhas de vinho

O natal está chegando e já é hora de começar a pensar nos presentes e na decoração para a tão esperada noite natalina.

Se você têm algumas rolhas em casa, pode se inspirar nas ideias abaixo e fazer lindos enfeites para deixar a sua noite de natal ainda mais especial!

Veja a seguir 7 enfeites de natal feitos com rolhas de vinho.


1) Guirlanda

Para esta ideia é necessário uma quantidade razoável de rolhas e deve dar um trabalhão fazer, mas o resultado final é compensador.

Guirlanda feita com rolhas de vinho
Via: Etsy

2) Árvores de Natal

É possível fazer árvores de diversas formas e tamanhos, estas são as que mais gostei.

Arvores de natal feitas com rolhas de vinho
Via: Etsy
Arvore de natal feita com rolhas de vinho
Via: Recyclart

3) Enfeites para Árvore de Natal

Fácil de fazer e utiliza poucas rolhas.

arvore e guirlanda feitas com rolhas de vinho
Via: Postando Sobre Artes

4) Boneco de Neve

Este é um dos que mais gostei. Rolha de espumante, tinta branca e uma fita. Bem simples!

Boneco de neve feito com rolha de vinho
Via: Pinterest

5) Bonecos para Árvore de Natal

Lindos bonecos para pendurar na árvore de natal.

Bonecos feitos com rolhas de vinho
Via: Pinterest
bonecos feitos com rolhas de vinho
Via: Pinterest

6) Anjos para Árvore de Natal

Fácil de fazer. Um belo enfeite para a árvore de natal.

Anjos feitos com rolhas de vinho
Via: Vera Moraes

7) Renas

Este é um dos mais legais! Basta algumas rolhas, gravetos e bolinhas para decorar.

Renas feitas com rolhas de vinho
Via: Diy Projects
rena feita com rolha de vinho
Via: Gotta Love Diy

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Filmes Sobre Vinho (Escondidos) No Netflix Que Vão Te Deixar Morrendo De Sede https://degustemelhor.com/filmes-sobre-vinho-2/ https://degustemelhor.com/filmes-sobre-vinho-2/#comments Tue, 24 May 2016 19:02:25 +0000 https://vidaevinho.com/?p=13050 Atualizado em Janeiro de 2020. De tempos em tempos a Netflix atualiza seu extenso catálogo e, vez ou…

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filmes sobre vinho no netflix

Atualizado em Janeiro de 2020.

De tempos em tempos a Netflix atualiza seu extenso catálogo e, vez ou outra, aparecem alguns documentários e filmes sobre vinho.

Quando esta publicação foi criada, em meados de 2016, haviam 7 filmes disponíveis na plataforma. Hoje, restam apenas 2.

Abaixo, apresento os filmes que ainda estão disponíveis e, em seguida, aqueles que foram removidos da Netflix, para que você possa tentar encontra-los fora da plataforma.

Pegue sua taça de vinho, seu pote de pipoca e aperte o play!


1) Sour Grapes

2016 – 1h25m – Classificação 12 anos
Direção: Jerry Rothwell e Reuben Atlas

O melhor e mais recente documentário sobre vinhos, Sour Grapes mergulha em um fascinante caso de falsificação de garrafas vintage.

O ponto central da história é o jovem indonésio Rudy Kurniawan, que através de seu carisma e enorme conhecimento em vinhos raros, conquistou a confiança de muitos ‘conhecedores’ de vinho da alta sociedade americana, vendendo a eles dezenas de milhões de dólares em vinhos falsificados, através das mais conceituadas casas de leilão dos Estados Unidos.

Mas a aventura de Rudy chega ao fim quando Laurent Ponsot, um produtor de vinhos da Borgonha, descobre que suas garrafas foram falsificadas e estavam sendo vendidas pelo jovem indonésio.


2) Entre Vinhos e Vinagre

2019 – 1h43m – Classificação 16 anos
Título original: Wine Country
Direção: Amy Poehler

Para comemorar o aniversário de 50 anos de Rebecca (Rachel Dratch), Abby (Amy Poehler) planeja uma viagem com suas melhores amigas para as vinícolas da Califórnia.

A workaholic Catherine (Ana Gasteyer), a recém-operada Val (Paula Pell), a caseira Jenny (Emily Spivey) e a exausta mãe Naomi (Maya Rudolph) se animam com a oportunidade de relaxar e reencontrar a turma. Mas quando o vinho começa a rolar e as piadas e fofocas começam a pesar, dúvidas sobre sua amizade e o futuro vêm à tona.

Uma comédia hilária e comovente dirigida por Amy Poehler. Com Tina Fey, Jason Schwartzman e Cherry Jones.


Filmes que Foram Removidos do Catálogo da Netflix

1) A Sorte do Vinicultor

2009 – 2h06m – Classificação 14 anos
Título original: The Vintner’s Luck
Direção: Niki Caro

Drama romântico que conta a história de Sobran Jodeau (Jérémie Renier), um jovem viticultor camponês que almeja criar o seu próprio e perfeito vinho.

A sorte de Sobran muda quando em uma noite de verão em 1808, um anjo lhe aparece e oferece algumas mudas de videira para serem plantadas nas terras de sua família.

A partir desta noite, uma vez ao ano Sobran deve se encontrar no mesmo local com o anjo, que o aconselha sobre tudo, desde a vida amorosa até a produção de vinho.

Só que tudo muda quando Sobran descobre que o anjo, na verdade, pode não ter vindo do céu.

O filme conta com a participação de Vera Farmiga (Invocação do Mal).


2) O Sabor do Amor

2012 – 1h34m – Classificação 12 anos
Título original: The Chateau Meroux
Direção: Bob Fugger

Comédia romântica sobre uma jovem que, após a morte do seu pai, herda uma vinícola em Napa Valey, Califórnia.

Wendy (Marla Sokoloff) começa a cuidar das atividades da vinícola ao mesmo tempo em que conhece e se apaixona por Chris (Barry Watson).

Só que a jovem não sabia que o rapaz era filho de seu principal concorrente.

O elenco também conta com a presença de Christopher Lloyd (De volta para o futuro).


3) Um Ano em Champagne

2014 – 1h22m – Classificação livre
Título original: A Year in Champagne
Direção: David Kennard

O filme mostra de perto os bastidores da produção de champagne, das grandes casa aos pequenos produtores independentes.

Produtores renomados como Bollinger, Diebolt e Gosset falam sobre as rígidas regras estabelecidas para a produção de champagne, as medidas tomadas para prevenção de pragas e como as guerras afetaram a região.


4) SOMM

2012 – 1h33m – Classificação 12 anos
Direção: Jason Wise

O filme mostra a dura rotina de estudos teóricos e práticos de 4 sommeliers que se arriscam a fazer o difícil exame da Court of Masters Sommeliers, o que equivale ao título de Master of Wine.

O tão famoso broche de Master Sommelier, conquistado, em média, por apenas 10% dos candidatos que fazem o exame, foi obtido por pouco mais de 200 pessoas desde os primeiros exames em 1969.


5) SOMM – Dentro da Garrafa

2015 – 1h30m – Classificação 12 anos
Título original: Somm – Into The Bottle
Direção: Jason Wise

A segunda parte do documentário dirigido por Jason Wise, muito mais tranquila e sem as tensões da primeira, mostra, quatro anos depois, 10 pequenos capítulos de incríveis histórias contadas pelos 4 sommeliers do filme anterior, jornalistas e produtores.

Em países como a França, Estados Unidos e Itália, renomados produtores abrem suas portas para que o público conheça cada detalhe de seus vinhedos, sua produção, armazenamento e comercialização de seus produtos.


6) Bottle Shock – O Julgamento de Paris

2008 – 1h48m – Classificação 12 anos
Título original: Bottle Shock
Direção: Randall Miller

Estrelado por Alan Rickman, premiado ator britânico falecido em janeiro de 2016, Bottle Shock é baseado em fatos reais e mostra a indústria do vinho em Napa Valley, Califórnia, em meados dos anos 70.

O foco é na pequena vinícola Chateau Montelena que, após quase ir à falência, teve seu Chardonnay eleito o melhor vinho em uma competição internacional, ocorrida em 1976, em Paris.

O resultado desta competição colocou a região americana no mapa da vitivinicultura mundial.


7) Um Ano na Borgonha

2013 – 1h28m – Classificação 10 anos
Título original: A Year in Burgundy
Direção: David Kennard

A Borgonha e seus vinhos são o grande destaque deste ótimo filme dirigido por David Kennard.

Martine Saunier, que importa diversos rótulos franceses para os Estados Unidos, visita os produtores na França para acompanhar de perto todo o trabalho, desde a colheita, até a vinificação.

O filme destaca os diferentes terroirs existentes na região e foca nas variedades Chardonnay e Pinot Noir.

Clos du Vougeot e Morey-Coffinet são alguns dos produtores que falam sobre o amor que tem por suas vinhas e o cuidado empregado na elaboração de vinhos.


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10 Grandes Ideias de Presente Para Quem Gosta de Vinho: Faça a Pessoa Amada Feliz e Jamais Seja Esquecido https://degustemelhor.com/presente-para-quem-gosta-de-vinho/ https://degustemelhor.com/presente-para-quem-gosta-de-vinho/#comments Fri, 20 May 2016 17:13:43 +0000 https://vidaevinho.com/?p=13028 Escolher um presente para quem gosta de vinho até que não é das tarefas mais difíceis. Winelovers adoram…

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Escolher um presente para quem gosta de vinho até que não é das tarefas mais difíceis.

Winelovers adoram receber presentes que tenham a ver com a bebida, mesmo que sejam pequenas lembranças. Digo por experiência própria.

Nossa sorte é que temos a disposição uma infinidade de itens que podem agradar e muito aos apreciadores da bebida.

Mas muitos itens podem, de certa forma, nos deixar indecisos em relação ao que comprar.

Por isso, selecionamos o que acreditamos ser as melhores opções de presente para quem gosta de vinho.

São 10 ideias que te ajudarão a escolher um ótimo presente e deixarão o presenteado mais que feliz.

Confira abaixo as nossas dicas.


1) Kit com Vinhos e Chocolates

chocolatesQuem gosta de vinho adora ganhar… vinho!

E para ser romântico e deixar o presente ainda mais gostoso, nada melhor do que chocolates para adoçar a sua relação com a pessoa presenteada.

Mas, para que a harmonização seja perfeita, você não pode escolher qualquer vinho ou chocolate.

Vinhos do Porto e Espumantes são os que melhor combinam com os doces, além de serem vinhos mais ‘sofisticados’.

Você pode procurar na sua cidade uma loja especializada em kits de chocolates finos e vinhos.


2) Viagem Para Regiões Vinícolas

Uma das mais prazerosas viagens que um amante do vinho pode fazer, sem sombra de dúvidas.

Além das lindas e verdes paisagens repletas de parreirais, provar os vinhos nas vinícolas, conversar com os proprietários e ver de perto o processo de produção, é uma das melhores experiências para quem aprecia a bebida.

Fugir da rotina e desfrutar de bons momentos ao lado de quem você gosta pode ser um ótimo presente para quem ama vinho!

Faça as malas e veja aqui algumas das melhores Vinícolas do Vale dos Vinhedos para visitar.


3) Quadro Porta Rolhas

Para quem gosta de guardar uma lembrança dos vinhos degustados, nada melhor do que o quadro porta rolhas.

É possível encontrar quadros em diversos modelos, tamanhos e preços.

Além de útil, o item que deixa qualquer ambiente mais bonito e alegre é um dos mais criativos presentes para os apreciadores de vinho.


4) Kit com Acessórios para Vinho

kit-acessorios-para-vinhoÉ a caixa de ferramentas do bom degustador.

A maioria dos modelos, inclusive os mais básicos, contam com os principais acessórios para vinho: anéis ou bicos corta-gotas, saca-rolhas, termômetro, cortador de cápsula e tampas para a garrafa.

É possível encontrar os kits feitos em madeira, com gaveta, em forma de bolsa e, o que eu mais gosto, que vem com um joguinho de xadrez 🙂


5) Assinatura de um Clube de Vinhos

clube-de-vinhosAlgumas empresas oferecem o serviço de assinatura de vinhos, onde, todo mês, o presenteado receberá em casa vinhos escolhidos por especialistas no assunto.

Ao assinar determinados planos, estas empresas normalmente oferecem alguns bônus, como descontos para compras de produtos no site, revistas com receitas e dicas de harmonizações, além de informações sobre os vinhos que serão enviados.


6) Decanter

decanters-para-vinhoSeja para separar a parte sólida (borras ou sedimentos) da bebida ou simplesmente para expor o vinho ao oxigênio, permitindo que o mesmo ‘respire’ e se desenvolva, o decanter é um utensílio de muita utilidade e pode ser um ótimo presente para quem gosta de vinho.

Existem diversos modelos com os mais variados formatos que tornam o objeto ‘quase’ uma obra de arte.

Os mais tradicionais e eficientes possuem o fundo largo e a abertura estreita.


7) Kit para Queijos e Pizzas

kit-para-queijosOs apreciadores da bebida com certeza adorariam ganhar um destes kits, afinal, duas das harmonizações mais tradicionais que existem são a de vinhos com queijos e pizzas.

E para ficar ainda mais charmoso, você pode dar uma bela garrafa de vinho para complementar o presente.

Para ter um ideia de qual vinho combinar com os pratos, leia os artigos completos sobre a perfeita harmonização entre queijos e vinhos e os vinhos que melhor combinam com pizza de mussarela.


8) Livros Sobre Vinhos

livros-sobre-vinhosOs livros são uma ótima maneira para acelerar o conhecimento sobre a bebida.

É possível encontrar livros de diversos temas, tais como: harmonização, história do vinho, conceitos de degustação, regiões produtoras, entre outros temas.

Tem três que eu gosto bastante e acredito que são ótimos para presentear:

  1. Atlas Mundial do Vinho – Jancis Robinson e Hugh Johnson;
  2. Vinho Argentino – Laura Catena;
  3. Borbulhas: Tudo Sobre Champagnes e Espumantes – Aguinaldo Záckia Albert.

Para quem gosta de vinho e está sempre querendo aprender mais, pode ser um ótimo presente.


9) Caderno de Degustação

caderno-de-anotacoes-de-vinhosPara ser um bom entendedor de vinhos, é preciso prestar atenção aos mínimos detalhes da bebida e ter um lugar para armazenar as principais informações.

Anotar os detalhes de um vinho degustado e depois comparar com o próximo é uma das melhores maneiras de aprender sobre vinhos.

Os cadernos de anotações vem com espaços para incluir dados como: aromas, acidez, taninos, corpo, cor, safra, região, data da compra, preço, entre outras informações.

Este, com certeza, é um belo e útil presente para quem gosta de vinho.


10) Kit de Aromas do Vinho

kit-aromas-do-vinhoUm dos maiores desafios para os apreciados de vinho é identificar seus aromas.

Os cheiros podem ser diversos e, se o degustador não tiver uma boa memória olfativa, torna-se mais difícil identificá-los.

O kit de aromas é perfeito para quem ama vinhos e deseja se especializar no assunto, treinando o olfato com a ajuda dos pequenos frascos com líquidos que reproduzem alguns dos aromas mais comuns da bebida.


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13 Maiores Erros de Quem Começa a Beber Vinho (E Como Evitá-los) https://degustemelhor.com/erros-de-quem-comeca-a-beber-vinho/ https://degustemelhor.com/erros-de-quem-comeca-a-beber-vinho/#comments Fri, 22 Apr 2016 18:00:11 +0000 https://vidaevinho.com/pt/?p=12418 Todos nós cometemos alguns erros quando começamos a beber vinho. Até degustadores mais experientes, vez ou outra, acabam…

O post 13 Maiores Erros de Quem Começa a Beber Vinho (E Como Evitá-los) apareceu primeiro em Deguste Melhor.

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Todos nós cometemos alguns erros quando começamos a beber vinho.

Até degustadores mais experientes, vez ou outra, acabam cometendo alguma gafe.

Segurar a taça de maneira incorreta, servir a bebida na temperatura inadequada e abrir uma garrafa de espumante de forma perigosa, são apenas alguns dos erros que você pode estar cometendo.

Mas fique tranquilo!

Neste artigo você vai descobrir quais são os 13 maiores erros de quem começa a beber vinho, e o melhor: você vai aprender como evitá-los.

Continue lendo para descobrir o que NÃO FAZER na hora de beber vinho e aumente ainda mais o seu conhecimento.


Erro #1 – Não comprar vinho com tampa de rosca

Muitos acreditam que os vinhos com tampas de rosca (as famosas screwcaps) são produtos de menor qualidade e optam por garrafas fechadas à rolha.

Mas poucos sabem que as tampas de rosca são extremamente eficientes para o fechamento da garrafa – dificultando a entrada do oxigênio e garantindo que os vinhos (principalmente os mais delicados) permaneçam frescos e bem preservados por mais tempo.

E com os mesmos objetivos das tampas de rosca são utilizadas as rolhas de materiais sintéticos.

Já as rolhas naturais (aqui estamos falando de cortiça) são indicadas para vedar as garrafas de vinhos nobres e de guarda, pois com o passar dos anos, permitem uma entrada mínima de oxigênio no recipiente, assegurando o envelhecimento do vinho a longo prazo.

Portanto, se você costuma comprar vinhos jovens, de safras mais recentes e os consome dentro de poucos meses, tanto faz escolher vinhos fechados com tampas de rosca, rolhas de cortiça ou sintética.

Mais importante que o tipo de fechamento da garrafa, é selecionar um bom local para comprar vinhos de qualidade e saber como escolher um bom vinho.


Erro #2 – Escolher um vinho pelo rótulo ou formato da garrafa

rotulo-garrafa-de-vinhoUm rótulo bonito e uma garrafa com um formato novo podem ser muito atraentes.

Pegamos o produto nas mãos, apreciamos o trabalho do ilustrador/designer e imaginamos o recipiente em exposição no lugar mais privilegiado da nossa sala de estar.

Infelizmente, alguns destes produtos – não todos – farão bonito na prateleira e feio na taça.

Já tive a infelicidade de comprar produtos lindos mas que me decepcionaram depois de abertos.

O importante é termos em mente que a qualidade do vinho nada tem a ver com a beleza de seu rótulo, o formato de sua garrafa ou – como muitos também acreditam – a presença ou tamanho da concavidade no fundo do recipiente.


Erro #3 – Abrir a garrafa para deixar o vinho respirar

garrafa-de-vinho-abertaO contato com o ar acelera o processo de oxidação dos vinhos.

E para alguns deles, a exposição ao oxigênio durante um determinado período de tempo pode ser benéfica, fazendo com que o processo de ‘envelhecimento’ da bebida seja acelerado, despertando então as suas melhores qualidades.

Porém, abrir a garrafa e deixá-la aberta não é a melhor maneira de oxigenar o vinho.

Uma aeração eficiente se dá através do contato do ar com a superfície da bebida e, se pensarmos rapidamente, em um decanter ou até mesmo em uma taça, a superfície do líquido que fica exposta ao ar é maior do que dentro da garrafa.

Resumindo, se não tivermos um decanter, basta servir o vinho e deixá-lo ‘respirar’ na taça pelo tempo que for adequado.


Erro #4 – Sacudir o espumante para remover a rolha

Quem nunca fez isso na virada do ano que atire a primeira rolha!

Foto: Andy Wright / CC BY 2.0

Por mais divertido que seja ouvir o estouro e arremessar a rolha longe, esta não é uma forma adequada de abrir a garrafa de espumante, por vários motivos:

  • Parte da bebida é perdida, pois transborda ao balançar a garrafa;
  • O tão apreciado gás e as borbulhas se perdem;
  • Podemos atingir e machucar alguém com a rolha;
  • Podemos nos molhar e molhar as pessoas que estiverem por perto.

A garrafa deve ser aberta devagar e sem estardalhaço – principalmente em locais públicos -, segurando firmemente a rolha com uma mão e a girando a base da garrafa com a outra.

Ao servir, despeje lentamente uma pequena quantidade da bebida na taça e, quando a espuma baixar, complete com 2/3 da sua capacidade.


Erro # 5 – Servir o vinho tinto à temperatura ambiente

temperatura-vinho-tintoA temperatura tem muita influência na percepção que temos do vinho.

Servi-lo na temperatura correta é fundamental para que ele expresse todo o seu potencial.

Devemos ter em mente que, além da temperatura mudar de acordo com as estações do ano, em algumas cidades – principalmente do norte e nordeste do país – ela pode chegar aos 40°C.

Imagine beber um vinho à esta temperatura.

Quando o vinho está muito quente, o álcool se sobressai e sua experiência com a bebida será ruim.

Por outro lado, se o vinho estiver frio demais, seus aromas podem desaparecer completamente.

Leia nosso guia básico de vinhos tintos e saiba em quais temperaturas podemos servi-los.


Erro #6 – Não servir o vinho em taças adequadas

tacas-adequadas-para-vinhoCada um dos tipos de vinho tem suas taças adequadas de serviço.

Em um mundo perfeito, deveríamos ter, por exemplo, uma taça para rosés, outra para brancos, uma para Bordeaux, outra para Borgonha, e assim por diante.

Mas em caso de necessidade, podemos fugir às regras e aproveitar o vinho em outro recipiente qualquer, mas, não devemos fazer disso uma prática.

Por que uma taça e não um copo comum?

Uma taça de vinho possui o bojo com diâmetro perfeito para que, ao girar o vinho, ele se oxigene e expresse todos os seus aromas. A haste permite segurar a taça sem deixar marcas de dedos e sem aquecer a bebida.

Outra prática comum, que também deve ser evitada, é servir o vinho tinto ou branco em taças de espumante flute – aquelas mais fininhas e compridas -.

Vinhos brancos e tintos precisam de maior área de contato com o ar dentro da taça, além da clássica giradinha na bebida para liberar seus aromas – o que a taça flute não permite.

Ter uma taça para cada tipo de vinho pode sair caro e, em muitos casos, desnecessário.

Então podemos simplificar e ter, pelo menos, uma taça para vinhos tranquilos (brancos, rosés e tintos) e outra para os vinhos espumantes.

Dê preferência às taças de cristal em vez de vidro, pois contém pequenos poros que quebram as moléculas do vinho quando são girados, liberando com mais facilidade seus aromas.


Erro # 7 – Colocar gelo no vinho

A elaboração de um vinho consiste em diversas etapas que são realizadas com muito cuidado e carinho pelos profissionais envolvidos.

Foto: Arthur Caranta / CC BY-SA 2.0

Existe um trabalho árduo para se obter a concentração ideal da bebida, além de paciência, para que, em muitos casos, o vinho repouse nas caves dos produtores durante meses – ou até anos – para que o produto final atinja o resultado pretendido pelo enólogo.

Colocar gelo nada mais é do que misturar água na bebida, perdendo todo o seu caráter, concentração, equilíbrio, aromas, entre outras características.

Sirva o vinho na temperatura correta e aproveite tudo o que ele tem para lhe oferecer.

Se você considerar o vinho quente, resfrie-o colocando na geladeira ou a garrafa dentro de um balde com gelo.

Nunca coloque gelo dentro do seu vinho.


Erro #8 – Encher demais a taça

tacas-de-vinho-cheias
Foto: Susanne Nilsson / CC BY-SA 2.0

A taça de vinho precisa de um considerável espaço vazio para que possamos aproveitar a bebida da melhor maneira.

Quando a taça está muito cheia, temos os seguintes problemas:

  • A taça fica pesada, tornando difícil andar com ela na mão;
  • Nos impossibilita girar o vinho, para oxigená-lo e expandir seus aromas;
  • O vinho vai esquentar;
  • Podemos derramar o vinho;
  • Não será possível inclinar a taça para observar a cor, lágrimas e demais características do vinho.

O correto é completar cerca de 1/3 da capacidade da taça.


Erro #9 – Segurar a taça pelo bojo

Mostre-me como seguras a taça e te direi quem és.

Foto: Robert Owen-Wahl / Licença de Conteúdo FreeImages.com

Quando estamos degustando com muitas pessoas, é fácil perceber quem não ‘é do ramo’ pela forma como seguram a taça.

Brincadeiras a parte, podemos segurar a taça da maneira que nos for conveniente, porém, existem pelo menos 5 problemas em segurar a taça pelo bojo.

Leia o artigo sobre como segurar uma taça de vinho corretamente para não passar vergonha e sempre aproveitar seu vinho da melhor maneira possível.


Erro # 10 – Beber sempre o mesmo vinho

adega-de-vinhoÀs vezes passamos um bom tempo em busca de um vinho que nos agrade e, quando o encontramos, ficamos presos a ele por medo de errar em futuras escolhas.

No mundo dos vinhos sempre há possibilidades a serem exploradas e, se ficarmos presos ao mesmo vinho, não aproveitamos tudo o que os diferentes estilos, regiões, países e uvas tem a nos oferecer.

Um vinho tinto é fantástico mas, tente também, um espumante, rosé ou um vinho de sobremesa.

Saia um pouquinho do Cabernet Sauvignon e Malbec e prove um Sangiovese, Tempranillo ou Zinfandel.

Experimente vinhos da Nova Zelândia, Eslovênia e Grécia em vez de sempre insistir nos argentinos e chilenos.

Você vai se impressionar com tanta coisa boa que vai encontrar.


Erro # 11 – Servir os vinhos na sequência incorreta

Quando temos à disposição diferentes tipos de vinhos, é fundamental montarmos a sequência correta para servi-los.

Foto: Alex Brown / CC BY 2.0 / Modificado do original

Alguns, por serem mais doces, encorpados ou alcoólicos, podem sobressair aos demais caso sejam servidos primeiro, apagando as características daqueles que vêm na sequência.

A ordem de serviço apresentada a seguir, pode ajudá-lo a servir os vinhos na sequência correta:

Dos mais leves → Aos mais encorpados

Os vinhos que fazem maior volume na boca devem ser servidos por último. Neste caso, a ordem correta seria:

Espumantes → Brancos → Rosés → Tintos → Fortificados/Sobremesa

Dos brancos → Aos tintos

Esta sequência assemelha-se à anterior, onde, geralmente, os vinhos brancos são mais leves que os rosés que, por sua vez, são mais leves que os tintos.

Mas esta não é uma regra a ser seguida ao pé da letra.

Alguns Chardonnays brancos, por exemplo, amadurecidos em barris de carvalho, podem ter mais corpo que alguns rosés e até mesmo tintos mais leves.

Dos menos alcoólicos → Aos mais alcoólicos

A elevação alcoólica pode dar uma sensação de peso e, muitas vezes, de doçura ao vinho.

Mas fique atento a um detalhe: o álcool não é o único elemento que fornece peso à bebida. Um Shiraz sul-africano de 13%, por exemplo, será mais encorpado do que um Pinot Noir chileno de 13,5 ou 14%. Isso por que as características destas uvas são bem diferentes.

Caso você tenha em mãos dois Pinot Noirs, por exemplo, opte por servir primeiro aquele que tiver a menor graduação alcoólica.

Dos mais secos → Aos mais doces

Os vinhos mais doces impregnam nosso paladar de modo a deixar os demais sem gosto, fazendo-os parecer desinteressantes.

Se você tiver dois espumantes, um brut (mais seco) e um moscatel (mais doce), por exemplo, deixe o moscatel para ser servido por último.

Vinhos do Porto devem ficar no final da fila, pois são mais alcoólicos e doces.

Dos jovens → Aos envelhecidos

Vinhos envelhecidos são mais complexos do que os vinhos ainda jovens.

Esta sequência de serviço faz mais sentido quando provamos garrafas de um mesmo vinho, porém, de safras diferentes.

Desta forma, é ideal servirmos as safras mais recentes primeiro, para que possamos acompanhar a evolução da bebida com o passar dos anos.


Erro # 12 – Fazer harmonizações inadequadas

harmonizacoes-inadequadas
Foto: Mike Schmid / CC BY-SA 2.0

Já falamos que, às vezes, passamos um bom tempo procurando por um vinho que nos agrade e, quando o encontramos, ficamos presos a ele.

E um dos erros mais comuns é harmonizarmos nosso vinho preferido com todo tipo de prato possível.

Para realizar combinações adequadas, leia nossos artigos sobre harmonizações e fique atento às regras básicas para combinar vinhos e refeições.

É claro que as regras não devem ser seguidas à risca, é preciso ousar de vez em quando para descobrir novas possibilidades e aproveitar os melhores momentos com o vinho.

Peso x Peso

Tente equilibrar o peso da refeição com o do vinho.

Uma entradinha leve não vai combinar com um vinho tinto encorpado; assim como um vinho leve e fresco pode desaparecer se combinado à uma feijoada.

Acidez x Acidez

Tente ajustar a acidez dos ingredientes com a do vinho e terá uma harmonização positiva.

Pratos que levam molhos ácidos como os de tomate, por exemplo, combinam bem com vinhos de acidez pronunciada, como os espumantes, a maioria dos brancos leves e tintos médios de uvas como a Barbera e Sangiovese.

Taninos x Proteínas

Os taninos são polifenóis que interagem com as proteínas naturais da nossa saliva e causam uma sensação de boca seca – ou boca amarrada, como muitos costumam dizer.

Alimentos ricos em proteínas, como as carnes vermelhas, são perfeitos para amortecer a ação dos taninos, diminuindo a sensação adstringente deixada pelos polifenóis.

Vinhos elaborados com as uvas Tannat, Cabernet Sauvignon, Shiraz (Syrah) e Malbec são alguns exemplos de vinhos considerados tânicos.

Doce x Doce

O ideal é tentar igualar o nível de açúcar para que a harmonização fique perfeita.

Basicamente, as sobremesas como pudins, chocolates ao leite, brigadeiros e bolos doces com frutas, podem ser combinados com espumantes doces (como o Moscatel), Vinhos do Porto, Jerez e Late Harvest (Colheita Tardia).


Erro #13 – Guardar o vinho destampado na geladeira

Muitas vezes não conseguimos consumir todo o vinho, deixando um pouquinho da bebida na garrafa.

Foto: Lubos Hrasko / Licença de Conteúdo FreeImages.com

Esta sobra não precisa ser jogada fora, pois é possível fazer muitas coisas com ela, como, por exemplo, cozinhar, fazer vinagre ou até mesmo beber no dia seguinte.

Guardar a sobra na geladeira é uma prática comum, porém, a garrafa nunca deve ser guardada destampada, pois o vinho pode absorver os aromas – de alimentos e outras bebidas – ali presentes.

Mesmo tampando e guardando a garrafa, este vinho que sobrou não vai durar eternamente.

Outro problema em deixar a garrafa destampada, é o contato demasiado com o oxigênio, que oxidará o restante da bebida mais rápido.

Se a sua intenção é beber o restante do vinho, o ideal é ter pequenas garrafas de 187 ou 375ml para que você as encha com a sobra e não deixe espaço vazio para o oxigênio.

Leia também nosso artigo com os principais acessórios para vinho e descubra os melhores itens para tampar sua garrafa com eficiência.


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7 Curiosas Teorias Sobre o Fundo da Garrafa de Vinho (A #7 é Minha Favorita) https://degustemelhor.com/fundo-da-garrafa-de-vinho/ https://degustemelhor.com/fundo-da-garrafa-de-vinho/#comments Tue, 12 Apr 2016 18:00:55 +0000 https://vidaevinho.com/pt/?p=12386 Ao olharmos para o fundo da garrafa de vinho, podemos encontrar uma estranha concavidade em sua base, como…

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fundo da garrafa de vinho

Ao olharmos para o fundo da garrafa de vinho, podemos encontrar uma estranha concavidade em sua base, como se a mesma tivesse empurrada para dentro.

Este curioso “buraco” encontrado na maioria dos recipientes que carregam a bebida, faz muita gente se perguntar:

  • Por que as garrafas de vinho tem o fundo côncavo?
  • Garrafas com este fundo contém vinhos de melhor qualidade?
  • A profundidade deste “buraco” quer dizer alguma coisa?

Quando escrevi este artigo pela primeira vez, em junho de 2015, convidei muitos amigos do vinho para discutir o assunto através da página do Vida & Vinho no Facebook.

A discussão que durou quase uma semana inteira, serviu para provar que cada teoria tem seus fiéis defensores e contestadores.

E com a colaboração dos amigos envolvidos nesta discussão, pude levantar valiosas informações que me ajudaram a realizar uma pesquisa mais profunda sobre o tema, permitindo complementar e enriquecer o conteúdo que você verá a seguir.

Ao final da leitura, se você tiver alguma opinião a respeito deste assunto, te convido a entrar na discussão. Basta escrever qual teoria você acredita ou contesta no campo de comentários no final da página, combinado?

Continue lendo para descobrir as teorias relacionadas ao fundo da garrafa de vinho e aumente ainda mais o seu conhecimento.


Teoria #1 – Evitar que a garrafa estoure

garrafa-quebrada
Foto: FeistyTortilla / CC BY-NC 2.0 / Modificado do original

Esta teoria diz que a concavidade no fundo da garrafa de vinho surgiu para tornar mais resistentes as garrafas de champagne e demais vinhos espumantes.

Os recipientes que carregam estes vinhos, sofrem uma grande pressão interna devido ao gás carbônico resultante da segunda fermentação da bebida.

E um fato curioso sobre o champagne, é que a pressão interna da sua garrafa é equivalente a de um pneu de caminhão.

Antigamente, estas garrafas não eram tão fortes como são hoje, e muitas estouravam no momento em que a rolha era colocada, ou mesmo após o arrolhamento, quando as mesmas descansavam nas caves dos produtores.

Portanto, esta teoria sugere que a concavidade ajuda a distribuir a pressão interna nas garrafas de espumantes, mas não explica porque os vinhos rosés, brancos e tintos também são comercializados em recipientes com o fundo no mesmo formato.


Teoria #2 – Facilitar o manuseio ao servir

manuseio-garrafa-de-vinho
Foto: PortoBay Events / CC BY-NC-ND 2.0

Esta teoria sugere que a única finalidade do fundo côncavo das garrafas é facilitar o seu manuseio, apoiando o polegar na concavidade ao servir a bebida.

Em uma conversa que tive com Mickael Devena, Presidente e Fundador da marca de champagnes Charles Legend, ele me disse acreditar nesta teoria, já que, em sua opinião, a teoria #1 já não é válida para os dias atuais, uma vez que as garrafas feitas para comportar o champagne e demais vinhos espumantes, são produzidas com material altamente resistente.

Particularmente, acho esta forma de servir o vinho muito elegante, contudo, penso ser pouco segura, principalmente com a garrafa molhada ou quando a concavidade na base não é tão funda.

Alguns defensores desta teoria também dizem que, servir o vinho desta maneira, diminui o contato da mão com a garrafa, evitando o aumento da temperatura da bebida.

Mas a pergunta que fica é: a concavidade foi realmente pensada para este propósito?

Ou é apenas mais um caso de uso percebido após o tal fundo côncavo ter sido inventado?


Teoria #3 – Empilhar as garrafas com segurança

garrafas-de-vinho-empilhadas

Esta teoria pode ser dividida em 2 versões:

Versão #A

Durante a Remuage – uma técnica da produção do champagne e alguns vinhos espumantes – as garrafas são colocadas de cabeça para baixo e, algumas vezes ao dia, são giradas para que os sedimentos resultantes da fermentação da bebida desçam até o gargalo para serem removidos.

O ato de girar a garrafa pode ser feita manualmente, mas alguns produtores utilizam uma espécie de gaiola chamada Gyropalette, que gira as garrafas mecanicamente, evitando o trabalho braçal.

gyropalette-remuage
Foto: G.Garitan / CC BY 3.0 / Modificado do original

Segundo esta teoria, durante uma Remuage feita através das Gyropalettes, seria mais seguro empilhar estas garrafas, encaixando o gargalo de uma na concavidade da outra, reduzindo a movimentação dos frascos dentro das gaiolas.

Defensores desta teoria afirmam que a mesma pode ser encontrada no livro The Oxford Companion to Wine, escrito pela jornalista e crítica de vinho britânica Jancis Robinson.

Versão #B

A outra versão desta teoria, sugere que a concavidade serve para que qualquer vinho, espumante ou não, seja empilhado nas caves dos produtores da mesma forma citada acima (gargalo de uma na concavidade da outra) evitando o desmoronamento da pilha.


Teoria #4 – Atender aos objetivos de marketing

vinhos-supermercado

Segundo esta teoria, as pessoas costumam acreditar que produtos maiores e mais pesados são sinônimos de qualidade.

Então, quanto mais funda a concavidade, mais alta a garrafa deve ser para comportar a quantidade exata da bebida (ml) descrita em seu rótulo.

E se a garrafa for maior, consequentemente será mais pesada.

Esta teoria pode ser sustentada por uma entrevista de Marcos Vian concedida à Revista Adega, onde o diretor da Associação Brasileira de Enologia explica que, no Brasil, esta percepção do consumidor é tão importante, que o peso das garrafas é levado em consideração pelos departamentos de marketing das vinícolas.

Será mesmo que este é o propósito?

Ou a concavidade das garrafas teria surgido antes mesmo dos departamentos de marketing?


Teoria #5 – Manter os sedimentos no fundo da garrafa

sedimentos-garrafa-de-vinho
Foto: Don Richards / CC BY 2.0 / Modificado do original

Alguns vinhos que ficaram guardados por muitos anos em adegas ou aqueles que não passaram por um processo de filtragem, podem acumular sedimentos nas garrafas que, mais tarde, precisam ser removidos através da decantação.

Estas pequenas borras que algumas pessoas pensam ser um defeito na bebida, são geralmente encontradas em vinhos tintos mais potentes e complexos, onde o produtor acredita que a bebida será beneficiada com a presença dos sedimentos, adquirindo mais sabor e maior potencial de guarda.

Portanto, a teoria sugere que o arco formado na parte interna das garrafas, exerce uma força gravitacional que retém os sedimentos no fundo, evitando que eles se desloquem para o gargalo no momento em que o vinho for servido.

Mas, assim como a teoria #1, esta também traz uma explicação que se refere apenas a um dos estilos de vinho, neste caso, os tintos.

Mas não explica porque os espumantes, vinhos brancos e rosés também são comercializados em garrafas com o fundo no mesmo formato.


Teoria #6 – Gelar a bebida mais rápido

garrafas-em-balde-de-gelo

Defensores desta teoria sugerem que a base das garrafas tem este formato para permitir que uma quantidade maior de cubos de gelo entrem em sua concavidade, gelando a bebida mais depressa.

Desta maneira, pode ser que as garrafas se resfriem mais rápido, mas quão mais rápido?

E se pararmos para pensar, nem todos os vinhos são servidos em baldes com gelo. Aliás, em países mais frios da Europa, muitas vezes o vinho é servido em temperatura ambiente, então, por que os produtores destes países fariam garrafas com este fundo?

Seria novamente mais um caso de uso percebido após o fundo côncavo ter sido inventado?


Teoria #7 – Deixar a garrafa mais estável quando colocada em pé

garrafas-de-vinho-em-pe

Na antiguidade as garrafas de vidro eram feitas artesanalmente através do sopro.

As pessoas responsáveis pela criação dos recipientes, sopravam através de um cano uma ‘massa’ de vidro em brasa e, ao mesmo tempo, giravam este cano para conseguir o formato desejado na garrafa.

fabricacao-de-garrafa-sopro
Técnica antiga de fabricação de garrafas de vidro através do sopro. Foto: SHA

Esta técnica fazia com que uma curvatura se formasse no fundo do recipiente, impedindo-o de manter-se totalmente estável quando colocado em pé.

Para solucionar o problema, estes profissionais encaixavam a base da garrafa numa ferramenta que diziam se chamar punt, que empurrava o fundo da garrafa para dentro.

Segundo alguns defensores desta teoria, a mesma foi citada pelo crítico, autor e historiador inglês Hugh Johnson em seu livro The Story of Wine.

Além de ser mencionada em um artigo da Wine Spectator, prestigiada revista norte-americana especializada em vinhos.

A teoria também pode ser sustentada por algumas fotos de garrafas antigas que mostrarei a seguir e que podem ser vistas com mais detalhes no site Historic Glass Bottle Identification, pertencente à Society for Historical Archaeology (SHA).

Segundo a SHA, os recipientes a seguir foram fabricados para comportar diferentes tipos de bebidas e medicamentos.

Dê uma olhada nestas garrafas:

garrafas-antigas-licor-refrigerante
Foto: SHA / Modificada do original

A primeira é uma garrafa de Licor Beneditino, uma bebida feita com uma grande variedade de ervas e especiarias. Acredita-se que os primeiros licores beneditinos tenham sido feitos por monges franceses durante o período do Renascimento.

A segunda, acredita-se que seja uma garrafa de refrigerante ou cerveja americana produzida entre os anos de 1820-1840 através da técnica do sopro.

garrafas-antigas-de-medicamentos
Foto: SHA

Na imagem acima, garrafas de medicamentos datadas entre 1850-1860, encontradas em uma escavação feita no oeste dos Estados Unidos. Acredita-se que tenham sido utilizadas como utensílios padrão por farmacêuticos e produtores de remédios da época.


Conclusão …

As fotos apresentadas na teoria #7 me fizeram pensar que, talvez, a concavidade tenha sido criada para solucionar um problema enfrentado por quem fabricava as garrafas, e não por quem produzia o vinho ou qualquer outra bebida.

E hoje são mantidos nos recipientes apenas por tradição.

Mas, como disse anteriormente, cada teoria tem seus fiéis defensores e contestadores e não existe um consenso sobre o assunto.

O importante é termos em mente que a qualidade do vinho nada tem a ver com a presença ou tamanho da concavidade da garrafa.

E para você?

Qual destas teorias fazem maior ou menor sentido?


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Aquaoir – Conheça o Vinho Envelhecido Embaixo D’água https://degustemelhor.com/vinho-aquaoir-2/ https://degustemelhor.com/vinho-aquaoir-2/#comments Fri, 08 Apr 2016 18:00:06 +0000 https://vidaevinho.com/pt/?p=12443 É comum ouvirmos histórias de embarcações que afundaram e, tempos depois, equipes de mergulhadores encontraram junto aos seus…

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vinho-aquaoir

É comum ouvirmos histórias de embarcações que afundaram e, tempos depois, equipes de mergulhadores encontraram junto aos seus destroços, bebidas quase intactas que repousaram durante décadas ou séculos no fundo do oceano.

Mas, e quando estas bebidas são intencionalmente colocadas para repousarem sob a água do mar?

Será que as águas frias do oceano poderiam, de alguma forma, contribuir para o bom envelhecimento de um vinho?


Jim “Bear” Dyke Jr., presidente da Mira Winery, situada em Napa Valley, Califórnia, soube da descoberta de garrafas de vinho descritas como “incrivelmente boas”, que afundaram cerca de 30 metros, junto a um veleiro britânico perto do Canal de Savannah em 1840.

Dyke ficou intrigado com a descoberta e logo pensou como seria se seus vinhos fossem envelhecidos embaixo d’água.

Há um número limitado de elementos que influenciam na fermentação e envelhecimento dos vinhos – temperatura, pressão, umidade, movimento, luz (ou escuridão) e oxigênio.

O mar fornece um ambiente único, com temperaturas frias, pouco ou nenhuma luz, pressão e movimento constantes.

Será que estes fatores afetariam os vinhos de maneira positiva?

Em parceria com o enólogo Gustavo Gonzalez, que junto a Robert Mondavi passou 17 anos produzido vinhos de pontuação incrivelmente altas, a Mira Winery tornou-se a primeira vinícola americana a testar este processo de envelhecimento, utilizando 48 garrafas de seus Cabernet Sauvignon da safra 2009.

“Ninguém nunca experimentou isso antes. Desde os tempos medievais que o vinho é envelhecido em terra, mas há algo sobre o vinho do oceano que excita a imaginação.”

Jim Dyke Jr., em reportagem ao jornal britânico The Telegraph.

Dyke e seus companheiros submergiram quatro gaiolas com as garrafas de seu Cabernet a 18,2 metros, em Charleston Harbor, Carolina do Sul.

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Gaiola que abriga as garrafas submersas em Charleston Harbor. Foto: aquaoir.com

Durante três meses, testaram o processo de envelhecimento do vinho, medindo o impacto da pressão da água subterrânea nas rolhas – que foram vedadas com uma espécie de cera, evitando a infiltração da água.

Também testaram a durabilidade das gaiolas, para garantir a segurança das garrafas, e coletaram dados sobre a temperatura debaixo d’água em comparação com a temperatura da superfície.

O porto de Charleston foi escolhido devido a sua água permanecer relativamente estável a 13° C – temperatura na qual o vinho poderia ser envelhecido sem complicações.

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Garrafas amarradas à uma placa que é inserida nas gaiolas submersas. Foto: aquaoir.com

Três meses depois, após subir as garrafas à superfície, Dyke provou o vinho ao lado de sommeliers de Charleston e o resultado surpreendeu a todos.

Depois de alguns meses de envelhecimento no oceano, o vinho tinha um gosto bem diferente, se comparado ao mesmo vinho envelhecido em seus porões.

O caráter permaneceu semelhante, mas as condições do oceano parecia ter acelerado o processo de envelhecimento, além de arredondar os taninos e adicionar muito mais complexidade ao vinho.

“Nossa análise química do vinho não é apenas um experimento científico. Queremos entender o impacto no sabor. Nosso objetivo é encontrar métodos para realçar o sabor, a experiência e, finalmente, a diversão.”

aquaoir.com

Mais tarde, eles decidiram realizar outros testes, duplicando o tempo de envelhecimento para seis meses e usando cerca de 100 garrafas.

A equipe realizou testes cegos em sete cidades ao redor dos EUA, comparando os vinhos envelhecidos nos porões e no mar.

Dos 147 participantes, 140 deles pensaram que estavam degustando vinhos de duas uvas completamente diferentes.

Testes de laboratório mostraram que os vinhos tinham uma quase idêntica composição química.

A análise indicou que o pH, idade, álcool e acidez volátil dos vinhos do oceano foram praticamente as mesmas, se comparadas aos vinhos envelhecidos nos porões, com uma ligeira variação da turbidez.

Porém, eles não conseguiram encontrar um marcador químico que pudesse explicar a diferença no sabor.

“Por gerações, as pessoas tem procurado segredos para fazer os melhores vinhos do mundo. Não está claro quais serão os nossos resultados. Uma coisa que sabemos com certeza, é que a Mira Winery aguarda com expectativa para entrar para a história de Charleston.”

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Foto: aquaoir.com

A vinícola criou um nome para o seu vinho envelhecido no mar, chamando-o de Aquaoir, uma brincadeira com a palavra “terroir”, que descreve as diferenças sutis em vinhos derivados do solo em que as uvas foram cultivadas.

A Mira Winery inicialmente pensou em vender seu vinho Aquaoir, apenas aos membros de seu Clube de Vinhos, onde as garrafas seriam vendidas em pares, com o vinho envelhecido nos porões para comparação.

O preço sugerido das garrafas seria em torno de US $500,00.

Mas nem tudo são flores!

Depois de tanto esforço e divulgação por parte da Mira Winery, problemas começaram a aparecer.

A Alcohol and Tobacco Tax and Trade Bureau (TTB) – a agência do governo americano que regulamenta a rotulagem dos vinhos – emitiu um comunicado que relata suas preocupações em relação a contaminação do vinho.

Há preocupações de que a bebida possa ser contaminada por substâncias encontradas na água do oceano, incluindo gasolina, óleo, metais pesados, plásticos, resíduos de medicamentos, pesticidas, entre outros.

O comunicado também alerta que, apesar de um revestimento de cera ter sido colocado nas garrafas para envolver a rolha, este apenas atrasaria a infiltração de água do mar nas garrafas.

Em sua defesa, a Mira Winery garantiu que, depois de 3 meses das garrafas embaixo d’água, o revestimento em cera não foi danificado, as rolhas estavam intactas e o vinho não sofreu infiltrações de água, segundo testes químicos realizados.

A vinícola também diz que a TTB nunca pediu para ver o vinho ou qualquer uma das análises realizadas.

Pode ser que o Aquaoir não chegue às mesas dos consumidores tão cedo.


Fonte: The Telegraph


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Há algum tempo, eu pesquisava a hashtag #espumante no Instagram e encontrei o perfil @uniqueblackbrasil, onde me deparei com pequenas garrafas (187 ml) de cores alegres e um formato bem diferente.

Vasculhando as fotos, logo descobri que a garrafa vem acompanhada de um copo acrílico que prende-se ao seu bico, tornando possível apreciar o espumante sem a necessidade de taças.

Como sempre estou atrás de coisas novas, divertidas e curiosas, achei que deveria escrever sobre o produto, mas para isso, eu precisava vê-lo de perto, comprovar a praticidade da embalagem e, o mais importante, provar o espumante para formular uma opinião sobre o conteúdo da curiosa garrafinha.

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Entrei em contato com a empresa para obter mais informações sobre o seu produto e, gentilmente, o André Nogueira, diretor comercial da Unique Black, me mandou um material bem bacana sobre os produtos, além de enviar algumas amostras dos dois espumantes: um Prosecco Brut e outro Moscatel.

Recebi os espumantes em casa, e logo de cara, pude comprovar aquilo que as fotos do produto demonstravam: é muito fácil manusear a garrafa e ajustá-la pra o consumo imediato da bebida.

Seu tamanho e peso, facilitam o transporte e armazenamento.

Numa festa, por exemplo, é possível colocar várias garrafinhas em um balde de gelo e deixar os convidados se servirem a vontade.

Um pequeno lacre – parecido com aqueles em pacotes de biscoitos – permite abrir a embalagem de maneira que a mesma não rasgue por completa. Desta forma, você não danifica a embalagem personalizada.

Basta puxar o lacre, destacar a parte de cima da embalagem e encaixar o copinho, dando algumas voltas no bico da garrafa.

Além disso, a garrafa não tem rolha, possui uma tampa de rosca que possibilita fechá-la com facilidade, caso você não queira consumir todo o líquido e guardar um pouquinho para mais tarde.


Os vinhos

O Prosecco Brut, um espumante mais seco, tem 12% de teor alcoólico e apresenta uma cor amarelo palha claro, enquanto que o Moscatel, com seus 7,5% de álcool, é um espumante mais doce e de cor mais clara, quase transparente.

Os dois apresentam uma boa quantidade de espuma e formam bolhas de tamanho médio, que persistem por um bom tempo na taça.


Produção

Produzidos em Farroupilha, Rio Grande do Sul, pela Basso Vinhos e Espumantes – que também trabalha com as marcas Monte Paschoal e Del Grano -, os espumantes Unique Black são bem agradáveis e supriram minhas expectativas – tanto no sabor e demais características que um vinho espumante apresenta, quanto em conceito, praticidade e inovação -.

A Unique Black tem coleções especiais com embalagens personalizadas de acordo com o evento ou marca corporativa, com rótulos diferenciados e exclusivamente criados para o consumidor celebrar do seu jeito.

Atualmente, o produto é comercializado em empórios, conveniência, cruzeiros, boates, organizadoras de formaturas, eventos, buffês, empresas de brindes, entre outros segmentos.

Se você pretende organizar um evento, como casamento ou formatura, acredito que este espumante agradaria em cheio seus convidados, pois a garrafinha, além de ser uma recordação de uma data especial, pode facilmente ser levada para casa como lembrança.

Caso não tenha nenhum grande evento para organizar, não tem problema, basta usar sua imaginação.

Uma tarde na piscina, um piquenique no parque ou um fim de tarde na praia, abra seu espumante e aproveite!

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