Entenda Definitivamente a Diferença Entre Frisante e Espumante

Qual a verdadeira diferença entre frisante e espumante?

Esta dúvida é mais comum do que você imagina e neste artigo vamos lhe mostrar as principais diferenças e também as semelhanças entre estes vinhos.

No final da leitura, também indicaremos alguns pratos que combinam perfeitamente com estas bebidas e daremos dicas importantes sobre o serviço dos vinhos para deixar a sua degustação bem mais gostosa.

Continue lendo para descobrir a diferença entre os vinhos e aumente ainda mais o seu conhecimento.

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Frisante e espumante – o que eles têm em comum?

1) Visual

Quando colocados em taça, podemos dizer que estes dois tipos de vinhos são parecidos – ambos fazem bolhas e espuma em decorrência do gás carbônico presente na bebida.

2) Paladar

Podemos assumir que estes vinhos apresentam bastante frescor e acidez marcante.

E outra semelhança percebida no palato, é que podemos encontrá-los em estilos mais secos (com menor quantidade de açúcar) e outros mais doces (como os demi-sec).

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Diferenças entre frisante e espumante

1) Gás carbônico

De acordo com as normas da Uvibra – União Brasileira de Vitivinicultura -, quando um vinho espumante natural for produzido, o gás ou anidrido carbônico deverá ser obtido naturalmente durante a fermentação alcoólica da bebida.

Já na produção dos vinhos frisantes, o gás pode ser obtido de forma natural como também artificial – sendo gaseificado através de quaisquer processos.

Por conta desta gaseificação artificial, muitos dos vinhos frisantes farão menos espuma e terão menos bolhas que um espumante.

2) Teor alcoólico

Os frisantes podem obter uma graduação alcoólica entre 7 e 14% em volume, enquanto que nos espumantes, o teor pode variar entre 10 a 13%.

Com isso, podemos assumir que, em alguns casos, os frisantes são menos alcoólicos que os espumantes.

3) Pressão dentro da garrafa

A terceira diferença nestes vinhos, é a pressão que exercem dentro da garrafa.

Nos vinhos frisantes, esta pressão varia entre 1,1 e 2 atmosferas.

Já nos espumantes, a pressão mínima é de 3 atmosferas, podendo chegar até 6.

Isto significa que uma garrafa de frisante tem pressão interna bem menor que a de um espumante.

Desta forma, os frisantes não necessitam de garrafas extremamente resistentes, pois a pressão não é suficiente para estourá-las.

Esta não necessidade de uma garrafa altamente resistente – somada a questões de marketing – fez com que alguns produtores procurassem alternativas de embalagens para seus vinhos frisantes.

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Com quais pratos combinar

De maneira geral, tanto o frisante quanto o espumante combinam com os mesmos pratos.

Por serem vinhos leves e refrescantes, a sugestão é acompanhá-los com refeições igualmente leves e que são geralmente servidas em dias mais quentes.

E como ambos possuem acidez elevada, algumas pessoas também os acompanham com pratos gordurosos, já que a acidez ajuda a limpar a gordura do nosso paladar.

Como sugestão, você pode tentar as seguintes opções:

• Entradas e canapés
• Saladas diversas
• Sushi e sashimi de peixes variados
• Peixes fritos e grelhados
• Massa ao molho branco
• Queijos diversos (frescos, macios, duros)

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Aprecie ainda mais o seu vinho

3 dicas importantes para você apreciar seus vinhos – espumantes ou frisantes – da melhor maneira possível:

1) Beber logo ou guardar?

Vinhos frisantes e a grande maioria dos espumantes são feitos para beber logo.

A acidez e refrescância destes vinhos se perdem muito fácil com o passar do tempo.

Beba, no máximo, entre o primeiro e o segundo ano de produção.

2) Ideal servir bem gelado

6ºC a 8ºC é a temperatura ideal para estes vinhos.

Em dias muito quentes, sirva dentro de um balde de gelo para manter bem a temperatura.

3) Use uvas congeladas

Uma alternativa para manter a bebida gelada por mais tempo, é servi-las com uvas congeladas

Fique tranquilo que elas não deixam gosto na bebida.

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