Atualizado em 16/04/2020.

Conhecer as Vinícolas do Vale dos Vinhedos é uma experiência magnífica!

Se você ama viajar, adora paisagens naturais e aprecia um bom vinho, você precisa ir a Bento Gonçalves e fazer um tour pelas vinícolas da região.

Com toda certeza, será uma viagem inesquecível.

A região é uma das mais belas e visitadas do sul do Brasil. E em meio às inebriantes paisagens que mudam de cor ao longo das quatro estações do ano, encontram-se as mais conceituadas vinícolas brasileiras, que são abertas à visitação durante todo o ano, e colocam a disposição dos visitantes alguns de seus melhores rótulos para degustação.

O Vale dos Vinhedos fica a 120 Km de Porto Alegre, faz parte da Serra Gaúcha e compreende os municípios de Bento Gonçalves, Garibaldi e Monte Belo do Sul.

E quem visita a região pela primeira vez, encontra pela frente o desafio de criar um roteiro com as melhores vinícolas para conhecer. Afinal, elas são muitas, e na maioria das vezes o nosso tempo é bem corrido.

Como já enfrentamos este desafio, criamos um roteiro de 3 dias, para que você conheça 10 das mais belas vinícolas do Vale dos Vinhedos.

No final do artigo, você encontrará também:

• Estabelecimentos gastronômicos que conhecemos e gostamos
• Dicas fundamentais para quem visita a região pela primeira vez
• Mapa do Vale dos Vinhedos para download
• Mapa interativo com todas as vinícolas e estabelecimentos citados no artigo

Dia #1

Nossa sugestão é começar pela principal rota do vinho, a RS 444.

Nela estão a maioria das vinícolas e hotéis famosos, como o Villa Michelon e Spa do Vinho; além de concorridos restaurantes, como o Mamma Gema e Sbornea´s.

Vinícola Angheben

Leia todos os detalhes da nossa visita à Angheben.

Uma das mais acolhedoras vinícolas do Vale dos Vinhedos, a Angheben foi fundada em 1999 e é comandada pelo professor de Viticultura Idalencio Francisco Angheben e seu filho, o enólogo Eduardo Angheben.

A família tem a proposta de elaborar vinhos finos de grande expressão que representem fielmente o terroir da região, e que, de alguma forma, se diferenciem dos demais.

Ao visitá-los, não deixe de provar os tintos das variedades Barbera e Teroldego. Você vai se apaixonar.

Atendimento:
De segunda a sábado, das 9h às 17h.
Domingos e Feriados é necessário agendamento prévio pelo telefone: (54) 3459.1261 ou pelo e-mail: [email protected]

Endereço:
RS 444, KM 4 – Vale dos Vinhedos, Bento Gonçalves – RS

Valores:
Consultar a vinícola.

Vinícola Don Laurindo

Leia todos os detalhes da nossa visita à Don Laurindo.

Ademir Brandelli é o enólogo e proprietário da vinícola criada em 1991 que leva o nome de seu pai, Laurindo Brandelli, o Don Laurindo, um dos pioneiros da vitivinicultura brasileira, falecido no ano de 2014.

Ao conversar com Ademir, fica evidente o imenso respeito e amor que ele tem pela terra, os parreirais e seus vinhos.

Dos vinhedos da região que tivemos acesso, consideramos os da Don Laurindo os mais bonitos.

Ao visitá-los, não deixe de provar os tintos das variedades Malbec e Ancellotta e o licoroso elaborado com Cabernet Sauvignon e Merlot.

Atendimento:
Durante a semana das 08h às 11h45 e das 13h30 às 17h30.
Aos sábados e feriados das 10h às 16h e aos domingos das 10h às 15h.

Acima de 10 pessoas é necessário agendamento prévio pelo telefone: (54) 3459.1600 ou pelo e-mail: [email protected]

Endereço:
RS 444, KM 18.9 – Pegar a Estrada do Vinho – Linha 8 da Graciema – Vale dos Vinhedos, Bento Gonçalves – RS

Valores:
Consultar a vinícola.

Vinícola Almaúnica

Leia todos os detalhes da nossa visita à Almaúnica.

Além de ser muito bonita, a vinícola possui uma estrutura bem moderna e produz ótimos vinhos.

A Almaúnica foi fundada em 2008 pelos irmãos gêmeos Magda e Márcio Brandelli, que após trabalharem um período na vinícola da família, Don Laurindo, decidiram seguir novos rumos e criar o seu próprio empreendimento.

Ao visitá-los, não deixe de provar seu Espumante Brut Rosé – que conta com a presença da casta Malbec e é elaborado pelo método tradicional – e o tinto Reserva Syrah – provavelmente será o único Syrah que você encontrará no Vale dos Vinhedos.

Atendimento no Varejo:
De segunda a sexta-feira das 08h às 12h e das 13h30 às 17h30.
Sábados e feriados: 10h às 12h e das 13h30 às 17h30.
Domingos: 10h às 13h.

Visitação guiada:
De segunda a sábado nos horários:
Manhã: 10h30.
Tarde: 15h30.

Telefone: (54) 3459.1384
E-mail: [email protected]

Endereço:
RS 444, KM 17,35 – Vale dos Vinhedos, Bento Gonçalves – RS

Valores:
Consultar a vinícola.

Dia #2

As vinícolas sugeridas no dia 2 também encontram-se principal rota do vinho, a RS 444.

Vinícola Lidio Carraro

Leia todos os detalhes da nossa visita à Lidio Carraro.

Fundada em 2001, a Lidio Carraro é uma vinícola boutique de produção muito restrita que comercializa seus vinhos há pouco mais de uma década.

Um de seus pontos fortes, é o seu Conceito Purista, onde todo o processo é conduzido com o mínimo de interferência e o máximo respeito à expressão natural das uvas e do terroir de origem.

A vinícola que é muito conhecida pela não utilização de barris de carvalho para amadurecimento dos vinhos, vem sendo convidada a elaborar os vinhos que representam diversos torneios esportivos mundialmente conhecidos, como o Pan 2007, Stock Car 2010, Copa do Mundo 2014 e as Olimpíadas 2016.

Ao visitá-los, não deixe de provar o Dádivas Chardonnay, Elos Touriga Nacional e Tannat e o mais espetacular: Grande Vindima Merlot.

Atendimento:
Todos os dias das 09h às 18h, inclusive aos finais de semana e feriados.

Acima de 15 pessoas é necessário agendamento prévio pelo telefone: (54) 2105.2596 ou pelo e-mail: [email protected]

O visitante não terá acesso aos vinhedos da vinícola e nem às salas de produção e caves de armazenamento dos produtos.

Endereço:
RS 444, Km 21 – Vale dos Vinhedos, Bento Gonçalves – RS

Valores:
Existem diversos pacotes de degustações, inclusive almoços e jantares harmonizados. Para ver os valores, consulte o site da vinícola.

Vinícola Cave de Pedra

Leia todos os detalhes da nossa visita à Cave de Pedra.

Sem sombra de dúvidas, a vinícola mais charmosa do Vale dos Vinhedos.

A Cave de Pedra encanta quem a visita pelo seu belíssimo visual de um castelo medieval totalmente construído em pedra basalto.

A vinícola que faz parte do grupo de empresas da Família Valduga, tem uma produção bem restrita, de cerca de 50 mil garrafas por ano.

Ao visitá-los, não deixe de provar o Marselan e Egiodola – dois tintos da linha Adaga que são muito interessantes, tanto em aromas quanto em sabores.

Atendimento:
De segunda a sábado e nos feriados o atendimento no varejo é das 09h30 até às 18h, com a primeira visita do dia às 10h e a última em torno de 17h.

Aos domingos o atendimento é das 9h30 até às 17h, com a primeira visita às 10h e a última em torno de 16h.

Acima de 15 pessoas é necessário agendamento prévio pelo telefone: (54) 3459.1267 ou pelo e-mail: [email protected]

O visitante não terá acesso aos vinhedos da vinícola.

Endereço:
RS 444, Km 21 – Vale dos Vinhedos, Bento Gonçalves – RS

Valores:
Consultar a vinícola.

Vinícola Pizzato

Leia todos os detalhes da nossa visita à Pizzato.

Não é à toa que a Pizzato é conhecida na região como a Casa do Merlot.

O DNA 99, seu varietal Merlot elaborado em homenagem à primeira colheita vinificada pela Pizzato em 1999, é um dos mais respeitados tintos do Brasil.

A família que cultiva as próprias uvas desde o final da década de 1960 em sua propriedade atual no Vale dos Vinhedos, começou a elaboração de vinhos finos para a comercialização somente em 1998.

Ao visitá-los, não deixe de provar o DNA 99, Fausto Verve Gran Reserva (um corte de Cabernet Sauvignon, Merlot e Tannat) e o Espumante Pizzato Vertigo Brut Nature (espumante amadurecido sobre as borras – que não são removidas – resultando num vinho turvo, encorpado e com aromas e sabores que fogem ao convencional).

Atendimento:
Todos os dias, das 10h às 17h.

Acima de 10 pessoas é necessário agendamento prévio pelo telefone: (54) 3055.0440 ou pelo e-mail: [email protected]

Endereço:
RS 444, após KM 24 – Via dos Parreirais, S/Nº – Vale dos Vinhedos, Bento Gonçalves – RS

Valores:
Consultar a vinícola.

Dia #3

Sugerimos deixar o último dia para explorar uma outra rota repleta de boas vinícolas, a Linha Leopoldina / Via Trento.

Está é uma estrada bem mais tranquila que a RS 444 e também mais bonita, onde é possível parar para tirar boas fotos e apreciar o lindo visual.

O acesso à ela pode ser feita pela RS 444, próximo à vinícola Miolo.

Vinícola Larentis

Leia todos os detalhes da nossa visita à Larentis.

A beleza dos vinhedos da Larentis é impressionante.

Nos meses de setembro a março, ocorrem os famosos Piqueniques nos Vinhedos – onde os visitantes tem a disposição uma toalha xadrez, tábuas de frios, geleias, pães, além de uma garrafa de vinho ou espumante para passarem algumas horas da tarde petiscando em meio aos parreirais.

A Larentis é uma vinícola que preza muito pela qualidade. Desde o início vem produzindo seus vinhos nos melhores equipamentos e investindo em novas técnicas de cultivo e produção.

Ao visitá-los, não deixe de provar o Espumante Brut Charmat (premiado no Guia de Vinhos Descorchados 2016) e os tintos Ancellotta e Teroldego da linha Cepas Selecionadas.

Atendimento:
Durante a semana das 09h às 11h e das 13h às 17h.
Aos sábados, domingos e feriados das 10h às 17h.

Acima de 12 pessoas é necessário agendamento prévio pelo telefone: (54) 3453.6469 ou pelo e-mail: [email protected]

Endereço:
Linha Leopoldina, s/n – Vale dos Vinhedos, Bento Gonçalves – RS

Valores:
Consultar a vinícola.

Vinícola Casa Valduga

Leia todos os detalhes da nossa visita à Casa Valduga.

Diferente dos pequenos estabelecimentos familiares da região, na Casa Valduga o movimento é intenso a qualquer hora do dia, tornando bem concorridos os horários de visitação.

Seu complexo, considerado o primeiro Complexo Enoturístico do Brasil, foi inaugurado em 1992, possibilitando aos visitantes um maior contato com o mundo do vinho.

Nele, além da vinícola, encontram-se o Restaurante Maria Valduga, que oferece pratos típicos harmonizados com os vinhos mais emblemáticos da casa e, a Pousada Casa Valduga, que dispõe de 24 acomodações cercada por belos parreirais.

Além disso, a vinícola conta com uma enorme cave subterrânea, considerada a maior da América Latina, onde é possível perder-se em meio às inúmeras salas com capacidade para mais de 6 milhões de garrafas.

Ao visitá-los, tente provar os Espumantes Maria Valduga e 130.

Atendimento:
De segunda a sábado das 09h30 às 16h30 – com visitas de hora em hora.
Aos domingos e feriados das 09h30 às 15h30 – com visitas de hora em hora.

Os grupos para visitações são formados por ordem de chegada, atendendo, no máximo, 30 pessoas por horário.

Telefone: (54) 2105.3122
E-mail: [email protected]

Endereço:
Linha Leopoldina, 2355 – Vale dos Vinhedos, Bento Gonçalves – RS

Valores:
Consultar a vinícola.

Vinícola Marco Luigi

Leia todos os detalhes da nossa visita à Marco Luigi.

A Marco Luigi é uma das mais tradicionais vinícolas familiares de produção limitada que vende seus produtos à lojas especializadas, restaurantes, hotéis e consumidor final.

A vinícola tem uma das caves mais bonitas da região, onde encontram-se os vinhos reserva da família – com safras a partir de 1998 para algumas variedades como Merlot e Cabernet Sauvignon.

Além de toda a preocupação com a elaboração de vinhos de qualidade, a Marco Luigi é uma empresa que se preocupa com o meio ambiente, fazendo o aproveitamento da água da chuva (utilizada principalmente na limpeza geral e irrigação) e a utilização dos engaces da uva como adubo orgânico em seus próprios parreirais.

Ao visitá-los, não deixe de provar o Espumante Tributo Rosé Brut (vinho de cor peculiar elaborado com uvas Chardonnay e Malbec) e os tintos da linha Reserva da Família.

Atendimento no Varejo:
De segunda a sábado das 9h30 às 18h, inclusive feriados.
Aos domingos das 11h às 17h.

Visitação guiada:
De segunda a sábado das 9h30 às 16h.

Acima de 15 pessoas é necessário agendamento prévio pelo telefone: (54) 2621.1111 ou pelo e-mail: [email protected]

Endereço:
Linha Leopoldina, s/n – Vale dos Vinhedos, Bento Gonçalves – RS

Valores:
Consultar a vinícola.

Vinícola Peculiare

Leia todos os detalhes da nossa visita à Peculiare.

A Peculiare é uma pequena vinícola familiar, de produção muito restrita – cerca de 25 mil garrafas por ano -, muito acolhedora e sem aquele intenso movimento que geralmente encontramos nas maiores e mais famosas vinícolas da região.

Sua restrita produção conta com alguns rótulos que levam o tão respeitado selo de Denominação de Origem (DO) do Vale dos Vinhedos – onde rígidas regras de cultivo e de processamento são adotadas para elaboração de vinhos de extrema qualidade.

Além de excelentes vinhos, também produz sucos que são fenomenais.

Ao visitá-los, não deixe de provar o Merlot DO e Gran Reserva Ancellota.

Atendimento:
Todos os dias das 08h às 17h30.

Telefone: (54) 99106-1662
E-mail: [email protected]

Endereço:
Linha Leopoldina, s/n – Vale dos Vinhedos, Bento Gonçalves – RS

Valores:
Consultar a vinícola.

Estabelecimentos gastronômicos que conhecemos e gostamos

Itallinni Biscotteria

A Itallinni produz artesanalmente biscoitos com ingredientes naturais, sem adição de conservantes e livres de gordura trans.

Ideais para acompanhar chás, cafés e vinhos licorosos.

É possível provar diversos sabores e impossível não se apaixonar por algum.

Atendimento:
Todos os dias das 09h às 17h.

Telefone: (54) 8402.2946
E-mail: [email protected]

Endereço:
RS 444, Km 17,6 – Vale dos Vinhedos, Bento Gonçalves – RS

Queijaria Valbrenta

Na Queijaria Valbrenta são produzidos de forma artesanal apenas 50 quilos de queijo por dia, onde o visitante pode acompanhar a produção por uma vitrine.

Além de queijos, é possível encontrar na casa salames, copas, geleias, biscoitos, chocolates e muitas outras coisas deliciosas.

O salame de javali e o queijo com azeitona e tomate seco são demais.

Atendimento:
Todos os dias das 10h às 17h30.

Telefone: (54) 3461.1966
E-mail: [email protected]

Endereço:
RS 444, Km 16 nº 2660 – Vale dos Vinhedos, Bento Gonçalves – RS

Ristorante e Armazém Nono Madiero

Restaurante de culinária Italiana com um ótimo cardápio e excelente custo-benefício.

Para beber, os melhores sucos e vinhos da região.

No almoço, pedimos uma massa com molho ao fungui acompanhado por entrecot.

O prato que servia facilmente 3 pessoas saiu por menos de R$ 70,00.

Atendimento:
Almoço de terça a domingo e jantar de quarta a sábado.

Telefone: (54) 3452.0143
E-mail: [email protected]

Endereço:
Rua das Videiras, 3405 – Esquina com a RS 444 – Vale dos Vinhedos, Bento Gonçalves – RS

Casa Madeira

Casa Madeira é uma das empresas da Família Valduga voltada à alta gastronomia. Seu portfólio conta com sucos de uva, cremes de balsâmicos, além de geleias elaboradas de modo artesanal.

Na casa, ainda é possível encontrar outros produtos, como a deliciosa cerveja Leopoldina, com limão siciliano e coentro.

Atendimento:
Todos os dias das 9h15 as 17h25.

Telefone: (54) 3453.5678
E-mail: [email protected]

Endereço:
Via Trento 3355 – Linha Leopoldinha – Vale dos Vinhedos, Bento Gonçalves – RS

Casa da Ovelha

A Casa da Ovelha fica um pouco afastada da rota dos vinhos, mas não muito longe, cerca de 15 km, em uma rota chamada de Caminhos de Pedra.

Dentro do enorme complexo do Parque da Ovelha, está o parque de vivências, a fazenda, o laticínio e a pequena loja que vende queijos e iogurtes produzidos com leite de ovelha, além de souvenirs diversos.

Comprando o ingresso, que vale por 1 dia de atrações, é possível participar de diversas atividades com as ovelhas, como o pastoreio, alimentação e amamentação de filhotes.

Vale muito a pena conhecer.

Atendimento:
Todos os dias das 9h as 17h30.

Telefone: (54) 3455.6320
E-mail: [email protected]

Endereço:
Rodovia Linha Palmeiro, 400 – Distrito de São Pedro – RS

4 dicas fundamentais para quem visita a região pela primeira vez

Dica #1 – Contrate um transporte para se locomover até as vinícolas

Para chegarmos até o Vale dos Vinhedos, pegamos um voo de São Paulo para Porto Alegre e, de lá, saímos com um carro alugado em direção à Bento Gonçalves. O trajeto é de aproximadamente 120 km e leva entre 1h30 à 2h, dependendo do transito e da velocidade.

Para ter uma ideia do percurso, veja o trajeto no Google Maps.

Um meio de transporte é importante para o deslocamento entre as vinícolas, já que algumas são bem distantes.

Vá em companhia de alguém que não bebe para dirigir sem problemas ou, alugue um carro com motorista.

Quando fiz esta viagem, em 2016, não havia serviço de motorista por aplicativo. Hoje, acredito que seja possível fazer todo o percurso das vinícolas utilizando este serviço. 

Dica #2 – Cuidado com a neblina noturna na estrada

Nossa ideia era fazermos o trajeto entre Porto Alegre – Bento Gonçalves durante o dia, porém, para variar, a cia aérea atrasou nosso voo por quase 3 horas.

Chegamos em Porto Alegre ao anoitecer e fizemos todo o percurso à noite.

Bento Gonçalves é uma região serrana e é muito comum encontrar neblina na estrada.

Em alguns trechos, tivemos que andar bem devagarinho, pois não conseguíamos enxergar 5 metros à nossa frente.

Dica #3 – Visite as principais vinícolas pela manhã

As vinícolas costumam ser bastante movimentadas na parte da tarde.

A maioria delas começa a atender por volta das 9h e este é um ótimo horário para visitá-las, receber informações mais detalhadas e ter um atendimento mais pessoal.

Dica #4 – Conheça as grandes vinícolas, mas não menospreze as pequenas

Empresas de turismo costumam levar os visitantes às maiores e mais conhecidas vinícolas.

Nada contra, já que são vinícolas maravilhosas.

Porém, as vinícolas familiares de pequeno porte e produções restritas são especiais.

O atendimento é diferenciado e você pode encontrar o dono do estabelecimento circulando pelo local e bater um papo com ele.

Você vai provar produtos artesanais, que dificilmente encontrará na prateleira de um supermercado, e verá o amor que estas pessoas têm por suas terras, o cultivo da uva e a elaboração de seus vinhos.

Mapa do Vale dos Vinhedos para download

Ficará mais fácil chegar até as vinícolas com a ajuda deste mapa.

Clique no mapa para visualizar a versão ampliada, salve e leve-o com você.

Mapa interativo com todas as vinícolas e estabelecimentos citados no artigo

Se você prefere um mapa onde possa navegar, clicar nos estabelecimentos e ver mais informações sobre eles, utilize o mapa interativo abaixo.

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A Casa Valduga foi a décima e última vinícola que conhecemos em nosso Tour de 3 dias pelo Vale dos Vinhedos.

Diferente dos pequenos estabelecimentos familiares que visitamos, na Casa Valduga o movimento é intenso a qualquer hora do dia, tornando bem concorridos os horários de visitação.

Já tínhamos em mente que, em vinícolas de grande porte, seria quase impossível ter um atendimento personalizado, mas, mesmo assim, a visita não deixou de ser agradável.

A família Valduga chegou ao Brasil em 1875, vindos da cidade de Rovereto, ao norte da Itália, e cultivaram suas primeiras vinhas em terrenos que hoje fazem parte do Vale dos Vinhedos.

Atualmente, além de suas plantações no vale, a família também possui vinhedos em mais duas regiões ao sul do Brasil: Campanha e Encruzilhada do Sul.

Para dar conta da grande produção, onde, 70% dos vinhos elaborados são espumantes, a vinícola conta com uma enorme cave subterrânea, considerada a maior da América Latina, onde é possível perder-se em meio às inúmeras salas com capacidade para mais de 6 milhões de garrafas.

Seu complexo, considerado o primeiro Complexo Enoturístico do Brasil, foi inaugurado em 1992, possibilitando aos visitantes um maior contato com o mundo do vinho.

Nele, além da vinícola, encontram-se o restaurante Maria Valduga, que oferece pratos típicos harmonizados com os vinhos mais emblemáticos da casa e, a Pousada Casa Valduga, que dispõe de 24 acomodações cercada por belos parreirais.

Em nossa primeira parada para degustação, em meio à uma enorme pilha de garrafas de Cabernet Franc da safra 2013, que repousavam no silêncio quebrado pelo grupo de visitantes, provamos:

Raízes Cabernet Sauvignon 2013

Potente e aromático tinto que passou 8 meses em carvalho francês e 12 meses em garrafa antes de ser comercializado. Vinhedos localizados na Campanha.

Identidade Marselan 2013

Potente embora macio, passou 8 meses em carvalho francês e 12 meses em garrafa antes de ser comercializado. Vinhedos localizados em Encruzilhada do Sul.

Dentre os inúmeros fatores que diferenciam as grandes e industriais vinícolas da pequenas propriedades familiares, uma delas, é a mecanização de seus processos.

A Casa Valduga tem à disposição o que o há de mais moderno em tecnologia para vinificação, com maquinário especial adquirido em países de grande tradição vitivinícola como Alemanha, Itália e França.

Sua tecnologia para separar uvas com tamanho e coloração que não cumprem os requisitos para produção de vinhos finos é de se admirar. Os frutos que não passam pelo teste, são utilizados para elaboração de Grappas, também produzidas pela casa.

Após passarmos pela sala de máquinas, chegamos à uma pequena sala onde degustarmos os primeiros brancos e espumantes:

Duetto Chardonnay / Riesling Itálico 2014

Simples mas bem agradável. Aromas e sabores cítricos, acidez moderada e um gostoso paladar doce.

Espumante RSV Brut

Vinho de perlage persistente e bem refrescante que passa 25 meses em autólise nas caves da vinícola. Elaborado com 70% Chardonnay e 30% Pinot Noir.

Naturelle Moscatel

Bem leve e doce com sutis aromas de limão. Simples e gostoso.

O passeio pelas caves termina em um corredor que dá acesso aos vinhedos onde são cultivadas as variedades Cabernet Sauvignon e Merlot.

Com certeza, uma das mais belas paisagens da região!

Encerramos assim a nossa visita à Casa Valduga, uma das maiores vinícolas da América Latina, de grande produção e muito diferente dos pequenos produtores familiares da região, mas, que não perdeu o brilho nos olhos e a paixão pela elaboração de vinhos, deixada pelos seus ancestrais.

Fechamos com chave de ouro o nosso tour de 3 dias pelo Vale dos Vinhedos!

Visite a Casa Valduga

A vinícola atende de segunda a sábado das 09h30 às 16h30 – com visitas de hora em hora.

Aos domingos e feriados das 09h30 às 15h30 – com visitas de hora em hora.

Os grupos para visitações são formados por ordem de chegada, atendendo, no máximo, 30 pessoas por horário.

Telefone: (54) 2105.3122
E-mail: [email protected]

Endereço:
Linha Leopoldina, 2355 – Vale dos Vinhedos, Bento Gonçalves – RS

Valores:
Consultar a vinícola.

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A Marco Luigi, uma das mais tradicionais da região, foi a nona vinícola que conhecemos em nosso Tour de 3 dias pelo Vale dos Vinhedos.

A entrada da vinícola é simplesmente linda!

Toda decorada com barris de carvalho, antigos maquinários utilizados nos primeiros anos de produção e algumas mesinhas ao ar livre, para que os visitantes possam relaxar e tomar um vinho ou espumante apreciando uma paisagem privilegiada do Vale dos Vinhedos.

Após algumas fotos, entramos no espaço do varejo, onde são comercializados toda linha de vinhos e espumantes, embalagens especiais, acessórios para vinhos, souvenirs e produtos típicos da região.

Fomos recepcionados pela simpática Luciane, que nos contou um pouco sobre a história da vinícola, nos apresentou os vinhos para degustação e nos levou para um tour por uma das mais bonitas caves de vinhos do Vale dos Vinhedos.

Contando um pouco da história, a Marco Luigi é uma vinícola familiar de produção limitada que foi registrada em 1946 e que vende seus produtos à lojas especializadas, restaurantes, hotéis e consumidor final.

O cultivo das uvas, desde o plantio até a colheita, é atualmente feito pelo Sr. Victor, filho de Marco Luigi e pai de Leonardo, enólogo responsável pela elaboração dos vinhos e espumantes da casa.

E além de toda a preocupação com a elaboração de vinhos de qualidade, a Marco Luigi é uma empresa que se preocupa com o meio ambiente, fazendo o aproveitamento da água da chuva (utilizada principalmente na limpeza geral e irrigação) e a utilização dos engaces da uva como adubo orgânico em seus próprios parreirais.

Fizemos um gostoso passeio pela propriedade, iniciando pela parte externa, onde passamos por antigas máquinas que arrolhavam os espumantes da vinícola.

Seguimos por um um caminho que passa em frente à antiga casa onde viveu o Sr. Marco Luigi e fomos em direção às salas de fermentação, rotulagem e expedição dos produtos.

Nossa próxima parada foi nas caves de terra natural, projetadas especialmente para manter a temperatura e umidade natural onde os vinhos repousam até o momento da liberação.

As caves da Marco Luigi são incríveis!

Repletas de barricas de carvalho (americanas e francesas) e pupitres de madeira onde ocorre o processo de rémuage dos espumantes.

As paredes escavadas nas rochas tornam-se ainda mais charmosas com a decoração de algumas garrafas de vinhos e espumantes de safras antigas.

O passeio pelas caves termina em uma sala com os vinhos reserva da família – onde safras como a de 1998 podem ser encontradas para algumas variedades como Merlot e Cabernet Sauvignon.

Já na sala de degustação, provamos 3 deliciosos e refrescantes espumantes:

Brut Grande Reserva

Elaborado através do método Champenoise com uvas Chardonnay, Pinot Noir e Merlot.

Tributo Demi-Sec

Método charmat elaborado com uvas Chardonnay, Pinot Noir e Moscato.

Tributo Rosé Brut

Método charmat elaborado com uvas Chardonnay e Malbec.

Com uma porcentagem de Malbec em sua composição, o Tributo Rosé Brut destaca-se por sua linda cor cereja escuro. É leve, de grande frescor e aromas que lembram à frutas vermelhas, morango, framboesa e cereja.

Em seguida, 3 tintos nos foram servidos:

Tributo Touriga Nacional 2013

Os vinhos desta linha não passam por barris de carvalho apresentando-se jovens e frescos no paladar.

Conceito Malbec Reserva 2013 (Bag in Box)

Cabernet Sauvignon Reserva da Família 2008

Estágio de 12 meses em barris de carvalho francês.

O Conceito Malbec Reserva 2013 está disponível em garrafas de 750ml e também em Bag In Box de 5 litros – este último, reduz a oxidação da bebida permitindo guardar o vinho depois de aberto por muito mais tempo.

E assim encerramos a nossa visita à Marco Luigi, uma vinícola familiar de pequena produção, que tem enorme preocupação com o meio ambiente e elabora vinhos com identidade própria.

Visite a Marco Luigi

A vinícola atende no varejo de segunda a sábado das 9h30 às 18h, inclusive feriados.

Aos domingos das 11h às 17h.

A visitação acontece de segunda a sábado das 9h30 às 16h.

Acima de 15 pessoas é necessário agendamento prévio pelo telefone: (54) 2621.1111 ou pelo e-mail: [email protected]

Endereço:
Linha Leopoldina, s/n – Vale dos Vinhedos, Bento Gonçalves – RS

Valores:
Consultar a vinícola.

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A Peculiare foi a oitava vinícola que conhecemos em nosso Tour de 3 dias pelo Vale dos Vinhedos.

É uma pequena vinícola familiar, de produção muito restrita – cerca de 25 mil garrafas por ano -, muito acolhedora e sem aquele intenso movimento que geralmente encontramos nas maiores e mais famosas vinícolas da região.

Ao chegarmos, fomos recebidos pelo enólogo Ronaldo Zorzi, uma figura simpática que fez questão de nos contar a história da vinícola e todos os detalhes sobre a produção de seus vinhos, espumantes e sucos – um dos melhores sucos que provamos na região.

A família Zorzi é uma das muitas famílias que vieram da Itália para dedicar-se ao cultivo de videiras e elaboração de vinhos finos.

Sua restrita produção conta com alguns rótulos que levam o tão respeitado selo de Denominação de Origem (DO) do Vale dos Vinhedos – onde rígidas regras de cultivo e de processamento são adotadas para elaboração de vinhos de extrema qualidade.

Atualmente a vinícola trabalha com as variedades tintas Merlot, Cabernet Sauvignon, Ancellotta e com a branca Chardonnay – esta última, segundo Ronaldo, será utilizada na elaboração do primeiro vinho branco da casa.

Após conhecermos as salas onde ficam os tanques de fermentação e barricas de carvalho francês, partimos para a degustação dos vinhos da casa.

Iniciamos com um espumante brut elaborado através do método tradicional:

• Espumante Peculiare Brut (100% Chardonnay)

Intenso e refrescante, este espumante permaneceu em contato com as leveduras durante 6 meses.

Em seguida partimos para os tintos:

• Peculiare Cabernet Sauvignon 2011
• Peculiare Merlot 2011
• Assemblage Não Safrado (Ancellotta, Cabernet Sauvignon e Merlot)
• Gran Reserva Ancellota 2007
• Merlot DO 2011

O Ancellota Gran Reserva safra 2007 é o que está no mercado atualmente. Segundo o enólogo Ronaldo Zorzi, se armazenado em perfeitas condições, o vinho pode chegar a 20 anos de guarda.

O Merlot DO 2011 foi escolhido em Abril/2016 como o quarto melhor Merlot da Serra Gaúcha, com pontuação de 90 pontos pela Revista Adega.

Encerramos assim a nossa visita à Peculiare, uma pequena vinícola de grandes vinhos, muito aconchegante e que nos tratou muito bem.

Uma ótima representante da linda região do Vale dos Vinhedos.

Visite a Peculiare

A vinícola atende todos os dias das 08h às 17h30.

Telefone: (54) 99106-1662
E-mail: [email protected]

Endereço:
Linha Leopoldina, s/n – Vale dos Vinhedos, Bento Gonçalves – RS

Valores:
Consultar a vinícola.

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A Larentis foi a sétima vinícola que conhecemos em nosso Tour de 3 dias pelo Vale dos Vinhedos e, de cara, ficamos impressionados com a beleza de seus vinhedos e contentes com a ótima recepção que tivemos por parte do enólogo da família, André Larentis.

Assim que chegamos, o jovem formado em viticultura e enologia, filho de Larri e Vera Larentis, nos levou para conhecer os vinhedos da família – e que vinhedos!

São 10 hectares ao lado da vinícola, onde as plantas recebem um cuidado único por parte da Família Larentis, que realiza quase todos os processos manualmente.

Nos meses de setembro a março, ocorrem os famosos Piqueniques nos Vinhedos – onde os visitantes tem a disposição uma toalha xadrez, tábuas de frios, geleias, pães, além de uma garrafa de vinho ou espumante para passarem algumas horas da tarde petiscando em meio aos parreirais.

Uma pena termos visitado a vinícola fora deste período.

Contanto um pouco da história da família, tudo começou em 1876, quando Arcangelo Gabriele Larentis deixou a região de Trento, na Itália, para vir ao Brasil. Aqui casou-se e formou uma das primeiras famílias a cultivar variedades nobres, como as uvas Chardonnay, Merlot e Cabernet Franc na região do Vale dos Vinhedos, na Serra Gaúcha.

Nesta época, a família Larentis produzia vinhos para consumo próprio e vendia suas uvas para algumas vinícolas.

Foi somente em 2001 em que a vinícola foi fundada, tornando realidade o desejo de expressar a qualidade de suas uvas em garrafas de vinho.

Prezando pela qualidade, desde o início a Larentis produzia seus vinhos nos melhores tanques de aço inoxidável e barricas de carvalho da época, além de investir, ao longo dos anos, em novas técnicas de cultivo e produção e buscar assessoramento enológico profissional.

Hoje a vinícola produz ao ano cerca de 80 mil litros de vinho com as variedades Merlot, Cabernet Sauvignon, Ancellotta, Teroldego, Malbec, Marselan, Chardonnay, entre outras variedades.

Seus rótulos das linhas Reserva e Gran Reserva permanecem de 4 a 12 meses, conforme a variedade e a safra, em barricas de carvalho americano e francês. Depois de engarrafados, descansam na cave por, no mínimo, 6 meses antes de serem comercializados.

E após conhecermos os vinhedos, as salas de barricas e caves, André nos levou até o pequeno balcão onde 7 ótimos rótulos, entre vinhos e espumantes, nos aguardavam para a degustação.

Iniciamos com 2 espumantes bem leves, refrescantes e saborosos:

• Espumante Moscatel Asti
• Espumante Brut Charmat ( 100% Chardonnay)

O Espumante Brut da Larentis recebeu 90 pontos do Guia de Vinhos Descorchados 2016, na categoria de Melhores Charmat do ano.

Seguimos para um branco bem fresco, de aromas florais e frutados sem passagem por barris:

• Larentis Chardonnay 2014

E finalizamos com 4 tintos de tirar o chapéu:

• Merlot Reserva 2012
• Malbec Reserva 2013
• Cepas Selecionadas Ancellotta 2011
• Cepas Selecionadas Teroldego 2013

O Ancellotta Cepas Selecionadas 2011 é uma produção limitada de apenas 2.000 garrafas numeradas deste vinho elaborado somente em safras propícias para produção de vinhos longevos.

Encerramos assim a nossa visita à Larentis, uma vinícola familiar que soube mesclar muito bem a tradição com a tecnologia, oferecendo vinhos de muita personalidade e indiscutível qualidade.

Visite a vinícola, prove seus vinhos e, se possível, faça um piquenique.

Ou então, acesse a nova loja virtual da Larentis e garanta um vinho de uma das melhores vinícolas do Vale dos Vinhedos.

Visite a Larentis

A vinícola atende durante a semana das 09h às 11h e das 13h às 17h.

Aos sábados, domingos e feriados das 10h às 17h.

Acima de 12 pessoas é necessário agendamento prévio pelo telefone: (54) 3453.6469 ou pelo e-mail: [email protected]

Endereço:
Linha Leopoldina, s/n – Vale dos Vinhedos, Bento Gonçalves – RS

Valores:
Consultar a vinícola.

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Depois de realizarmos duas visitas muito prazerosas nas vinícolas Angheben e Don Laurindo, seguimos para a Almaúnica para fecharmos o segundo dia do nosso Tour pelo Vale dos Vinhedos.

A entrada da vinícola é incrível!

Uma estrada que corta cerca de 2,5 hectares de Chardonnay, Cabernet Sauvignon e Merlot dá acesso ao bonito prédio espelhado onde, no piso térreo, fica a recepção dos visitantes e o varejo, além de uma sala de espera com lareira e uma parede com diversos livros sobre enologia que dividem as prateleiras com alguns dos mais importantes rótulos da casa.

A Vinícola Almaúnica foi fundada em 2008 pelos irmãos gêmeos Magda e Márcio Brandelli, que após trabalharem um período na vinícola da família, Don Laurindo, decidiram seguir novos rumos e criar o seu próprio empreendimento.

O resultado do trabalho dos irmãos é uma vinícola moderna, de produção limitada, cerca de 60 mil garrafas ao ano, com uma comunicação visual impecável em suas embalagens e rótulos.

Assim que chegamos, um pouco antes do horário marcado para a visitação, informamos na recepção que havíamos feito contato prévio, combinando o dia e horário da nossa chegada.

Mas, para a nossa surpresa, não havia ninguém nos esperando.

Toda a conversa que havia sido feita antes da visita foi simplesmente esquecida.

Então, novamente nos apresentamos, informamos sobre a existência do blog e mostramos o nosso interesse em conhecer a vinícola, os produtos e levar estas informações aos nossos leitores.

Após aguardarmos alguns minutos, teve início a nossa visitação guiada – uma pequena ‘volta’ pela vinícola que não durou mais de 10 minutos, com informações superficiais e nenhuma simpatia.

Nada além do protocolo para turistas, uma pena.

O pequeno passeio iniciou pela sala onde ficam os tanques de aço que realizam a fermentação da bebida e, logo depois, ao subsolo onde encontramos as salas de barricas francesas e americanas; os pupitres para a rémuage dos espumantes; além dos equipamentos de engarrafamento, rotulagem e expedição.

Infelizmente não tivemos acesso ao andar superior, onde foi montada uma estrutura para o recebimento das uvas.

Além de seus vinhedos próprios com dois hectares, a Almaúnica também recebe uvas de mais dez hectares, cultivadas por quatro produtores do Vale dos Vinhedos, que são acompanhados e orientados pela vinícola a produzirem através dos mesmos métodos e com o mesmo cuidado.

Ao fim do nosso pequeno passeio, retornamos à recepção para provar os vinhos da casa e iniciamos a degustação com os seguintes espumantes e brancos:

• Almaúnica Moscatel
• Brut Champenoise (100% Chardonnay)
• Cuvée Prestige Brut Rosé Champenoise (Chardonnay, Pinot Noir e Malbec)
• Reserva Sauvignon Blanc 2014
• Super Premium Chardonnay 2014

Dos cinco vinhos provados inicialmente, dois nos chamaram mais atenção:

O espumante Cuvée Prestige Brut Rosé é elaborado pelo método tradicional e passa 12 meses nas caves subterrâneas da vinícola, sendo maturado sobre as leveduras. Além da linda cor salmão, chama a atenção pela presença da uva Malbec, que não é comumente encontrada em espumantes.

O Super Premium Chardonnay é elaborado com as uvas do vinhedo localizado ao lado da vinícola. Estagiou durante 13 meses em barris novos de carvalho francês. Aromas cítricos e paladar amanteigado.

Finalizamos a degustação com os seguintes tintos:

• Reserva Pinot Noir 2013
• Reserva Merlot 2011
• Reserva Malbec 2012
• Reserva Cabernet Sauvignon 2010
• Reserva Syrah 2013

Dos tintos, o que mais nos chamou atenção foi o Reserva Syrah – A Almaúnica é o único produtor a trabalhar com a uva no Vale dos Vinhedos. Estagiou durante 20 meses em barris de carvalho francês e americano. Aromas de frutas negras e especiarias, encorpado e com grande presença da taninos.

Assim encerramos a nossa visita à Almaúnica, uma vinícola com uma bela estrutura, moderna e que produz ótimos vinhos.

Ao visitar o Vale dos Vinhedos, não deixe de conhecer, porém, não espere nada além de um atendimento padrão para turistas, voltado à venda de seus produtos.

A recepção dos visitantes deixa muito a desejar.

Vinícola Almaúnica

Varejo:

De segunda a sexta-feira das 08h às 12h e das 13h30 às 17h30.
Sábados e feriados: 10h às 12h e das 13h30 às 17h30.
Domingos: 10h às 13h.

Visitação guiada:

De segunda a sábado nos horários:
Manhã: 10h30.
Tarde: 15h30.

Telefone: (54) 3459.1384
E-mail: [email protected]

Endereço:
RS 444, KM 17,35 – Vale dos Vinhedos, Bento Gonçalves – RS

Valores:
Consultar a vinícola.

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A Don Laurindo foi a quinta vinícola que conhecemos em nosso Tour de 3 dias pelo Vale dos Vinhedos e uma das que melhor nos recepcionou.

Assim que chegamos, logo após o almoço, ficamos encantados com os verdes parreirais plantados nas laterais da vinícola.

Como não tivemos acesso a nenhum vinhedo nas visitas anteriores, não nos contivemos e ficamos uns bons minutos apreciando a vista e tirando algumas fotos.

Após os clicks iniciais, fomos gentilmente recebidos por Ademir Brandelli, enólogo e proprietário da vinícola criada em 1991 que leva o nome de seu pai, Laurindo Brandelli, o Don Laurindo, um dos pioneiros da vitivinicultura brasileira, falecido no ano de 2014.

Ainda na parte externa da vinícola, próximos aos parreirais que fotografamos, Ademir nos contou que na época em que os frutos estão maduros, permite aos seus visitantes prová-los.

Provar, ainda no pé, os frutos que darão vida à bebida criada pela casa, pode ser uma experiência fascinante para quem visita o local.

Ele nos conta um pouco da história da família Brandelli, imigrantes vindos da Itália, como a maioria das famílias locais, que chegaram a Bento Gonçalves e dedicaram-se à agricultura e ao plantio de videiras, cujos frutos gerariam vinhos que destinavam-se apenas ao consumo familiar.

E o envolvimento da família com o cultivo de uvas e a produção de vinhos fica evidente há apenas algumas centenas de metros adiante, onde, seus irmãos Magda e Márcio Brandelli conduzem uma outra vinícola de estrutura bem moderna: a Almaúnica, que visitamos logo em seguida.

Ademir, sempre muito simpático, nos convidou para uma visita em seus vinhedos.

Como ele mesmo diz: “O vinho começa no vinhedo”.

Então, não faria sentido começarmos por outro local.

Subimos por uma estradinha na lateral da vinícola e, antes de chegarmos aos vinhedos, tivemos a vista de um maravilhoso lago aos pés de uma linda e verde reserva de mata virgem.

Passamos por uma casa onde ficam alguns dos tratores que cuidam dos vinhedos e logo chegamos à uma paisagem de tirar o fôlego.

Merlot, Ancellotta, Tannat, Malbec, Chardonnay e Riesling são algumas das variedades cultivadas nestes lindos e verdes vinhedos de terreno íngreme.

As folhas verdes – que ficaram ainda mais vivas por conta do intenso sol que fazia naquela tarde – eram bem diferentes de algumas plantações que vimos pela região.

Ademir sinaliza que este é o resultado de um intenso cuidado com as vinhas, que recebem uma quantidade baixa de agrotóxicos e que, num futuro próximo, podem dar origem a vinhos com selo orgânico – uma ideia que ainda não se concretizou, segundo Ademir, devido à grande burocracia que as vinícolas brasileiras enfrentam.

Tiramos boas fotos e em seguida descemos para fazer o nosso tour pelo interior da vinícola, onde, de cara, nos deparamos com as cubas de aço onde os vinhos são fermentados.

Uma porta lateral nos levou à uma pequena sala pouco iluminada, onde descansavam algumas barricas de carvalho e garrafas de espumante nos pupitres – cavaletes de madeira que abrigam dezenas de garrafas invertidas – uma das etapas da elaboração de espumantes pelo método tradicional ou Champenoise.

Durante a passagem pelas salas, alguns quadros nos chamaram a atenção.

Muitos deles carregam fotos que mostram a evolução da vinícola, desde o início da década de 1990, época em que os barris de fermentação da vinícola eram todos de madeira.

Em seguida chegamos à uma sala onde alguns tesouros são guardados a sete chaves.

Algumas garrafas mostram a evolução dos rótulos dos vinhos Don Laurindo durante a passagem dos anos, 7 no total.

O delicioso passeio termina na sala de degustação onde grandes rótulos estavam à nossa espera.

Iniciamos por um espumante brut e dois refrescantes vinhos brancos:

• Espumante Brut Champenoise (Chardonnay e Riesling Itálico)
• Malvasia de Candia Reserva 2015
• Chardonnay Reserva 2015

Em seguida partimos para os tintos, onde provamos:

• Merlot D.O. Reserva 2012
• Malbec Reserva 2013
• Estilo Reserva 2013 (Malbec, Tannat e Ancellotta)

E para fechar a degustação, um delicioso vinho licoroso elaborado ao bom e velho estilo dos vinhos do Porto:

• Don Laurindo Licoroso (50% Cabernet Sauvignon e 50% Merlot)

Encerramos assim a nossa visita à Don Laurindo, uma linda vinícola que nos recebeu muito bem e percebemos tratar o vinho com muito amor, oferecendo produtos de altíssima qualidade e que representam muito bem a linda região do Vale dos Vinhedos.

Sem sombra de dúvidas, uma das melhores visitas que fizemos!

Visite a Don Laurindo

A vinícola atende durante a semana das 08h às 11h45 e das 13h30 às 17h30.

Aos sábados e feriados das 10h às 16h e aos domingos das 10h às 15h.

Acima de 10 pessoas é necessário agendamento prévio pelo telefone: (54) 3459.1600 ou pelo e-mail: [email protected]

Endereço:
RS 444, KM 18.9 – Pegar a Estrada do Vinho – Linha 8 da Graciema – Vale dos Vinhedos, Bento Gonçalves – RS

Valores:
Consultar a vinícola.

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O post Don Laurindo – Ótimos Vinhos, Vinhedos Incríveis e um Verdadeiro Amor Pelo Que Faz apareceu primeiro em Deguste Melhor.

A Angheben foi a quarta vinícola que conhecemos em nosso Tour de 3 dias pelo Vale dos Vinhedos, e não imaginávamos que esta seria uma das mais agradáveis visitas que faríamos.

Fazia um dia ensolarado e chegamos ao local por volta das 10h, conforme combinado previamente com a vinícola.

Fomos recebidos pelo simpático Eduardo Angheben, enólogo e proprietário, filho de Idalencio Francisco Angheben, um senhor carismático que também nos recebeu muito bem em sua propriedade.

Eduardo, muito descontraído, logo brincou que nos cansaríamos de andar pela propriedade – já que, diferente das grandes vinícolas da região, cheias de salas e maquinários, a Angheben concentra, somente em seu espaço térreo, os barris de carvalho, tanques de aço e a pequena lojinha onde os produtos são vendidos.

E foi ali, naquele ambiente acolhedor e de muito silêncio – atípico das grandes e movimentadas vinícolas do Vale dos Vinhedos – que iniciamos o nosso bate papo que se estenderia por toda a manhã.

Eduardo iniciou a conversa nos contando que seu pai, o senhor Idalencio, se especializou na parte agrícola e foi o primeiro funcionário da área técnica da Chandon do Brasil.

Foi professor da disciplina de Viticultura por mais de 30 anos, dando aulas, inclusive, para o próprio Eduardo e diversos outros enólogos renomados da região.

Fundada em 1999, a Angheben tem a proposta de elaborar vinhos finos de grande expressão, que representem fielmente o terroir da região e que, de alguma forma, se diferenciem dos demais.

E os vinhos são realmente diferentes!

Um exemplo disso, são seus rótulos elaborados com as castas Barbera, Teroldego e Pinot Noir, vinhos que têm um carácter próprio, com aromas e sabores que diferem de tudo o que vimos pela região.

Eduardo salienta que eles costumam criar vinhos que a família gosta de beber, e ainda brinca: ‘caso não seja totalmente do gosto público, não tem problema, consumimos tudo em família’.

Durante nosso papo, também falamos sobre as primeiras uvas que chegaram ao vale junto com os imigrantes italianos que, tempos depois, deram lugar às variedades mais populares como a Cabernet Sauvignon, Merlot, Pinot Noir, entre outras.

Conversamos ainda sobre os altos impostos aplicados sobre os vinhos, as dificuldades que as pequenas vinícolas familiares enfrentam e sobre a venda de vinhos pela internet.

E depois da nossa agradável conversa, chegou o grande momento: a degustação dos rótulos da casa.

Diferente de outras vinícolas que visitamos, na Angheben, cada vinho foi servido em uma taça, e Eduardo logo justifica: “Nossos vinhos evoluem muito bem na taça.”

Ele nos orienta a não dispensarmos o vinho provado, deixando-o na taça, para que, ao final da degustação, voltemos ao início, para perceber como os aromas e sabores tinham mudado em questão de minutos.

Partimos para a degustação com o seguinte branco:

• Gewürztraminer 2013

Um estilo mais seco deste vinho que muitas vezes é encontrado em versões bem doces. Bem aromático, de grande frescor e boa acidez.

Na sequência vieram os tintos:

• Pinot Noir não safrado

Um interessante corte das safras 2013, 2014 e 2015, sendo que as duas primeiras representam 20% do vinho e estagiam durante 6 meses em barris de carvalho. Deliciosos aromas de geleia de frutas vermelhas.

• Barbera 2012

Um incrível vinho tanto no nariz quanto em boca, onde os aromas de bala Toffee de café são contagiantes. 40% do vinho estagia em barris de carvalho.

• Cabernet Sauvignon 2010

Aromas de especiarias como alcaçuz e leve toque de pimentão. Estagia durante 8 meses em barris de carvalho, o que lhe confere maciez e equilíbrio.

Terminamos a prova dos tintos de maneira especial.

Eduardo nos convidou a provar o teroldego direto do tanque de aço – uma experiência única!

• Teroldego não safrado

Corte das safras 2013, 2014 e 2015, onde 50% do vinho estagia durante 8 meses em barris de carvalho e logo será engarrafado e comercializado. Possui interessantes aromas lácteos, como um delicioso iogurte de frutas e, mesmo ainda no tanque, parece pronto para consumo.

Finalizamos a degustação com um espumante – deixado para o final propositadamente – pois, segundo Eduardo, é bem versátil e combina com praticamente todo o tipo de comida que os anteriores.

• Espumante Brut Champenoise

80% chardonnay e 20% pinot noir que passa 1 ano e meio em contato com as leveduras. Perlage fina e persistente, leve e bem refrescante.

No final, ainda fizemos uma brincadeira onde misturamos algumas poucas gotas de Pinot Noir e Teroldego ao espumante – o resultado: dois rosés que ganharam mais algumas notas aromáticas de frutas vermelhas como morangos.

A intenção da brincadeira era mostrar que, quando se misturam diversas uvas em um mesmo vinho, mesmo uma pequena porcentagem pode fazer muita diferença no resultado final.

Encerramos assim a nossa visita à Angheben, uma vinícola familiar que realmente produz vinhos únicos, diferentes de tudo o que havíamos provado até o momento em nossa viagem pelo Vale dos Vinhedos.

E antes de partirmos, ainda nos divertimos com algumas histórias bem humoradas da família Angheben, contadas por Eduardo e pelo senhor Idalencio.

Ganhamos o dia!

Visite a Angheben

A vinícola atende de segunda a sábado, das 9h às 17h.

Domingos e Feriados é necessário agendamento prévio pelo telefone: (54) 3459.1261 ou pelo e-mail: [email protected]

Endereço:
RS 444, KM 4 – Vale dos Vinhedos, Bento Gonçalves – RS

Valores:
Consultar a vinícola.

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A Pizzato Vinhas e Vinhos foi a terceira vinícola que visitamos em nosso Tour de 3 dias pelo Vale dos Vinhedos. Estava uma tarde chuvosa em Bento Gonçalves, quando chegamos, por volta das 15h30, ao que seria a nossa última visita naquele dia.

Fomos recepcionados pelo simpático Giovani, estudante de enologia, que nos contou um pouco sobre a história da família Pizzato e nos apresentou a atual linha de vinhos da empresa.

A família que cultiva as próprias uvas desde o final da década de 1960 em sua propriedade atual no Vale dos Vinhedos, começou em 1998 a elaboração de vinhos finos para a comercialização.

A vinícola que é conhecida na região como a Casa do Merlot, conta com 26 hectares localizados no próprio Vale dos Vinhedos e mais 16 no município de Dois Lageados – O vinhedo Dr. Fausto de Castro – que fica a 50km da sede instalada no Vale.

Atualmente, a empresa trabalha com 2 linhas de vinhos que representam seus vinhedos próprios:

• Linha Dr. Fausto de Castro
  Uma proposta de vinhos mais leves e jovens
• Linha Vale dos Vinhedos
  Com vinhos mais encorpados e melhor potencial de guarda

Após conhecermos a breve história da empresa e suas linhas de produtos, beliscamos alguns queijos e torradinhas enquanto aguardávamos ansiosos pela próxima etapa da nossa visita.

Mesmo sendo informados previamente da possibilidade de uma visita guiada aos parreirais e ao interior da vinícola, infelizmente acabamos não conhecendo estes espaços.

Os vinhedos, talvez por conta da chuva que caia no momento, não fosse mesmo possível conhecer.

Então aguardamos por alguns minutos pela degustação que era preparada em uma mesa ao lado.

Quando iniciada a degustação, fomos servidos com dois brancos jovens, seguido por um rosé muito refrescante:

• Pizzato Chardonnay 2015
• Legno Chardonnay 2015
• Fausto de Pizzato Merlot Rosé 2015

Em seguida, fizemos uma maratona pelos vinhos tintos que parecia não ter fim.

E entre uma taça e outra, tivemos uma boa surpresa: a Pizzato também cultiva a variedade Egiodola, cepa muito interessante que conhecemos em nossa visita à vinícola Cave de Pedra.

Tivemos o prazer de provar grandes vinhos, como o DNA 99 – Merlot da safra 2011 elaborado em homenagem à primeira colheita vinificada pela Pizzato em 1999 – e o Fausto Verve Gran Reserva 2013 – um corte de Cabernet Sauvignon, Merlot e Tannat muito macio e equilibrado.

Na rodada dos tintos provamos:

• Fausto Merlot 2014
• Fausto Cabernet Sauvignon 2014
• Fausto Tannat 2014
• Pizzato Merlot 2013
• Pizzato Cabernet 2012
• Pizzato Egiodola 2012
• Concentrus Gran Reserva 2011 (Tannat, Cabernet Sauvignon e Merlot)
• Fausto Verve Gran Reserva 2013 (Tannat, Cabernet Sauvignon e Merlot)
• DNA 99 2011 (Merlot)
• Pizzato Alicante Bouschet 2010

A terceira rodada contava com três espumantes de muita personalidade:

• Fausto Brut Champenoise (85% Pinot Noir e 15% Chardonnay)
• Pizzato Brut D.O. (90% Chardonnay e 10% Pinot Noir)

E pra finalizar com chave de ouro, um que nos chamou muito a atenção:

• Pizzato Vertigo Brut Nature (Chardonnay e Pinnot Noir)

Elaborado a partir do método Champenoise, o espumante é amadurecido sobre as borras (que não são removidas) por mais de 30 meses.

O resultado é um vinho turvo, encorpado e com aromas e sabores que fogem ao convencional.

Muito diferente mesmo!

O vinho recebeu os prêmios de melhor espumante do Guia Adega de Vinhos do Brasil 2015/2016 e de melhor espumante do Guia Descorchados 2016 com 93 pontos.

Encerramos o nosso primeiro dia no Vale dos Vinhedos com esta agradável visita à Pizzato Vinhas e Vinhos.

Ficamos muito satisfeitos com a recepção, a qualidade dos produtos e a quantidade de rótulos disponíveis para degustação: 16 no total.

Uma pena não termos conhecido os vinhedos e as caves mas, quem sabe, em outra oportunidade.

Visite a Pizzato Vinhas e Vinhos

A vinícola atende todos os dias, das 10h às 17h.

Acima de 10 pessoas é necessário agendamento prévio pelo telefone: (54) 3055.0440 ou pelo e-mail: [email protected]

Endereço:
RS 444, após KM 24 – Via dos Parreirais, S/Nº – Vale dos Vinhedos, Bento Gonçalves – RS

Valores:
Consultar a vinícola.

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O post Pizzato Vinhas e Vinhos – Uma Deliciosa Tarde de Degustação na Casa do Merlot apareceu primeiro em Deguste Melhor.

A Cave de Pedra foi a segunda vinícola que visitamos em nosso Tour de 3 dias pelo Vale dos Vinhedos e, sem sombra de dúvidas, foi uma das mais belas propriedades que encontramos pelo caminho.

Assim como fizemos com a maioria das vinícolas que visitamos, entramos em contato para agendar a visita e, assim que chegamos, logo após o almoço, ficamos encantados com o belíssimo visual de um castelo medieval totalmente construído em pedra basalto.

Deixamos o carro no estacionamento em meio às roseiras vermelhas e seguimos para a entrada principal. Ao passarmos pela porta, fomos agraciados com um lindo quadro de cacho de uvas tintas que dá as boas-vindas aqueles que visitam o estabelecimento.

Após uma breve espiada nos produtos à venda que encontravam-se na sala de recepção – chocolates, queijos, produtos de beleza elaborados a partir de uvas, vinhos, além de sucos e geleias produzidos pela Casa Madeira, uma das empresas da Família Valduga – fomos recebidos pela sommelier da casa Douglianne Lazzaron.

Iniciamos o passeio subindo até o andar superior da vinícola, onde uma mesa com alguns dos rótulos da casa nos aguardava para a degustação.

E após uma breve introdução sobre a criação da Cave de Pedra, sua restrita produção de cerca de 50 mil garrafas por ano, e a venda de seus produtos realizada apenas de maneira interna, alguns rótulos nos foram servidos:

• Adaga Chardonnay 2014

Um branco leve e muito fresco que estagia durante 6 meses em barris de carvalho americano e que somente é elaborado em safras selecionadas.

• Piedra D’oro Cabernet Sauvignon 2015

Uma proposta mais leve e fresca de cabernet para o dia-a-dia, sem estágio em barris de carvalho e sem a potência que a maioria dos cabernets apresentam.

A vinícola também conta com uma linha de vinhos licorosos que estagiam durante 10 anos em barris de carvalho, além da linha Rosa Negra – vinhos suaves elaborados a partir de uvas viníferas: um branco de corte com malvasia e moscato e um tinto com pinot noir, tannat e ancellotta.

Após conhecermos os detalhes da cada uma das linhas de vinhos e realizarmos esta pequena prova, fomos convidados a subir – através de uma escadaria em caracol – até o topo da vinícola onde deslumbramos uma belíssima vista que cobre boa parte do Vale dos Vinhedos.

Depois de apreciarmos a paisagem, descemos e seguimos para um espaço aberto na parte de trás da vinícola, onde um pequeno vinhedo demonstrativo, plantado no sistema espaldeira, exemplifica os reais vinhedos da vinícola Cave de Pedra.

Seguimos em direção às caves subterrâneas, mas, antes, passamos por dentro de um enorme salão de festas com o teto branco e todo decorado com galhos de videiras em baixo relevo.

O local onde são celebrados casamentos e demais eventos importantes da região, é todo climatizado e com capacidade para receber cerca de 300 pessoas.

Ao passarmos pelo salão, descemos uma pequena rampa com diversos barris de carvalho até chegarmos às salas onde ficam as inúmeras garrafas que descansam no mais puro silêncio, escuridão e baixas temperaturas.

Neste momento, chegamos ao ponto alto da nossa visita: a degustação de dois tintos de uvas não tão conhecidas: marselan e egiodola.

Os dois rótulos da linha Adaga são muito interessantes, tanto em aromas quanto em sabores, e nos chamaram muito a atenção pela sua singularidade.

• Adaga Egiodola 2010

Originária da França, a cepa é um cruzamento genético entre a Fer Servadou e Abouriu – O vinho estagia durante 8 meses em barris de carvalho francês e é uma ótima experiência para quem prova a casta pela primeira vez!

• Adaga Marselan 2012

Vinho de grande concentração que estagia durante 8 meses em barris de carvalho francês. Assim como o Egiodola, uma grande surpresa no nariz e no paladar.

Após a prova, seguimos em direção a um corredor onde diversas garrafas cobertas de poeira repousam na escuridão.

Adentrar o porão de uma vinícola, nos dá uma sensação de descoberta, como se estivéssemos entrando em um local inabitado há centenas de anos, onde os mais valiosos tesouros líquidos estão escondidos.

Enfim, chegamos à prova final do que é considerado a especialidade da casa: um espumante elaborado através do método tradicional ou Champenoise.

• Espumante Brut D.O Champenoise

Elaborado com 100% da uva branca Chardonnay e maturado durante 36 meses. Espumante leve, de certa cremosidade e muito refrescante.

E o local da degustação não poderia ser outro: uma sala onde ocorre a rémuage dos espumantes – cavaletes de madeira conhecidos como pupitres abrigam dezenas de garrafas invertidas, esperando para serem giradas uma vez ao dia, para que os sedimentos não grudem nas paredes do recipiente e desçam, progressivamente, acumulando-se no gargalo.

Finalizamos assim a nossa visita à Cave de Pedra, uma das mais belas vinícola que visitamos e que elabora, de forma restrita, excelentes vinhos e espumantes.

Visite a Cave de Pedra

De segunda a sábado e nos feriados o atendimento no varejo é das 09h30 até às 18h, com a primeira visita do dia às 10h e a última em torno de 17h.

Aos domingos o atendimento é das 9h30 até às 17h, com a primeira visita às 10h e a última em torno de 16h.

Acima de 15 pessoas é necessário agendamento prévio pelo telefone: (54) 3459.1267 ou pelo e-mail: [email protected]

O visitante não terá acesso aos vinhedos da vinícola.

Endereço:
RS 444, Km 21 – Vale dos Vinhedos, Bento Gonçalves – RS

Valores:
Consultar a vinícola.

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Atualizado em 31/08/2018.

A Lidio Carraro foi a primeira vinícola que conhecemos em nosso primeiro dia no Vale dos Vinhedos e estávamos bastante ansiosos para a visita.

Para esta viagem, montamos um roteiro de 3 dias, onde conhecemos 10 vinícolas – entre grandes e pequenas – que elaboram vinhos de grande personalidade e expressão.

Alguns dias antes de pegarmos a estrada, havíamos entrado em contato com a vinícola, que nos orientou a visitá-los logo no primeiro horário da manhã, já que a parte da tarde costuma ser muito mais movimentada.

Ao chegarmos, nos deparamos com a antiga e simpática casa da família Carraro, onde, além da recepção dos visitantes, acontecem as degustações e comercialização de seus vinhos.

Tocamos a campainha e fomos recepcionados por Eloisa Conzatti – quem nos respondeu gentilmente os e-mails e ficou encarregada de nos apresentar a vinícola e seus produtos.

Fomos convidados a entrar até uma pequena sala, onde, na parede, haviam lindos quadros com fotos dos dois vinhedos pertencentes à vinícola: um no próprio Vale dos Vinhedos e outro na cidade de Encruzilhada do Sul.

E sobre uma mesa coberta por uma toalha escura, contrastavam as lindas garrafas de todas as linhas de vinhos que a empresa produz.

Ao nos acomodarmos, Eloisa – que sabia absolutamente todos os detalhes sobre a vinícola e seus produtos – nos contou um pouco da história do Sr. Lidio Carraro, que ainda na década de 70, destacou-se como um dos líderes da implantação das Vitis Viníferas na Serra Gaúcha, sendo um dos pioneiros no cultivo da variedade ícone da região, a Merlot.

A Lidio Carraro é uma vinícola boutique relativamente nova.

Fundada em 2001, comercializa seus vinhos há pouco mais de uma década, com os primeiros rótulos da marca – elaborados com uvas de seus 7 hectares no Vale dos Vinhedos – chegando ao mercado em 2004.

A vinícola também conta com mais 200 hectares em Encruzilhada do Sul, na Serra do Sudeste do Rio Grande do Sul, cerca de 240 quilômetros do Vale dos Vinhedos.

No decorrer da conversa, nos foi apresentando o Conceito Purista da vinícola, onde todo o processo é conduzido com o mínimo de interferência e o máximo respeito à expressão natural das uvas e do terroir de origem.

A Lidio Carraro trata a uva como o centro da elaboração do vinho, tendo um rigoroso controle de produção, não realizando a fermentação malolática para alguns estilos de vinhos mais frescos e não fazendo uso dos tradicionais barris ou chips de carvalho – legalmente utilizados por algumas vinícolas.

E mesmo não realizando nenhum estágio em barris de madeira, seus vinhos podem envelhecer muito bem!

Aqueles que são pensados para guarda, geralmente são elaborados a partir dos frutos de plantas com baixos rendimentos, onde 1 a 1,5 quilos de uva são extraídas por pé, originando vinhos mais concentrados que evoluem muito bem em garrafa.

A Lidio Carraro também se destaca pelos seus estudos de clones e o mapeamento de solos definidos como: viticultura de precisão – trabalho conduzido pela enóloga chefe da empresa, que visa identificar os diferentes tipos de solo da região e neles, cultivar somente as variedades que melhor se desenvolvem.

Ao final, ainda falamos sobre a relação da empresa com o esporte e o processo de criação de seus rótulos.

A Lidio Carraro vem sendo convidada a elaborar os vinhos que representam diversos torneios esportivos mundialmente conhecidos, como o Pan 2007, Stock Car 2010, Copa do Mundo 2014 e as Olimpíadas 2016.

Todos os rótulos que estampam seus vinhos foram pensados para serem despojados – diferentes dos tradicionais rótulos ´duros´ com castelos e brasões, como os já muito conhecidos vinhos do velho mundo.

Após a agradável conversa repleta de valiosas informações, seguimos para o momento mais esperado: a degustação!

Tivemos uma verdadeira aula de como degustar o vinho, com foco na análise visual e, principalmente, no perfil aromático de cada um dos rótulos apresentados, para que pudéssemos apreciar a bebida da melhor maneira possível.

Aliás, devo ressaltar que os vinhos da Lidio Carraro são deliciosamente frutados e de aromas intensos. Uma grata surpresa!

Iniciando pelos brancos e rosés, bastante leves, frescos e perfumados, provamos:

• Faces Chardonnay 2015
• Dádivas Chardonnay 2014
• Faces Pinot Noir Rosé 2015

O que mais chamou nossa atenção, foi o Dádivas Chardonnay 2014 – Aromas de flores brancas, frutas cítricas como abacaxi e um leve toque mineral.

Um Chardonnay bastante premiado e um dos mais gostosos e refrescantes que provamos em nosso tour pelo Vale dos Vinhedos.

Passando pelos tintos, conhecemos um exemplar de cada uma das linhas: Faces, Agnus, Dádivas, Elos e Grande Vindima:

• Faces Merlot 2015
• Agnus Cabernet Sauvignon 2013
• Dádivas Tempranillo 2014
• Elos Touriga Nacional (75%) e Tannat (25%)
• Grande Vindima Merlot 2008

E entre os tintos, os que mais nos impressionaram foram:

• Agnus Cabernet Sauvignon 2013

Intensos aromas de frutas vermelhas com taninos agradáveis e acidez que pede por uma bela refeição.

• Elos Touriga Nacional e Tannat

Um corte de 75% Touriga Nacional e 25% Tannat. Cor intensa, aromático e com um bom volume e equilíbrio em boca!

• Grande Vindima Merlot 2008

Este foi a grande surpresa da degustação. Vinho muito equilibrado com intensos aromas frutados e toques terrosos. Um verdadeiro Merlot brasileiro que, segundo a vinícola, marcou a sua história.

Finalizamos assim a nossa visita à Lídio Carraro, uma vinícola boutique que recebe muito bem os seus visitantes e oferece vinhos de grande qualidade e personalidade.

Seus vinhos podem ser comprados diretamente na vinícola ou através de um de seus pontos de venda espalhados pelo país.

Visite a Lidio Carraro

A vinícola atende todos os dias das 09h às 18h, inclusive aos finais de semana e feriados.

Acima de 8 pessoas é necessário agendamento prévio pelo telefone: (54) 2105.2596 ou pelo e-mail: [email protected]

O visitante não terá acesso aos vinhedos da vinícola e nem às salas de produção e caves de armazenamento dos produtos.

Endereço:
RS 444, Km 21 – Vale dos Vinhedos, Bento Gonçalves – RS

Valores:
Existem diversos pacotes de degustações, inclusive almoços e jantares harmonizados. Para ver os valores, consulte o site da vinícola.

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